Os desafios da Educação Básica na transposição das aulas presenciais para atividades remotas.

Os desafios da Educação Básica na transposição das aulas presenciais para atividades remotas.

O planejamento estratégico e a gestão de equipes podem ser as principais ferramenta para a equipe gestora nesse momento.

Não é novidade que o Covid-19, ou o CoronaVírus, balançou o barco e estamos literalmente forjando em campo de batalha, muitas competências e expertises novas.

A Educação Básica está sendo chamada a apresentar inovações e adaptações em suas metodologias e práticas pedagógicas que começariam a ser efetivamente demandadas daqui a dois ou cinco anos.

Como gestores, coordenadores, orientadores, professores, (e alunos!) estão passando por este processo revolucionário de adaptação à novos modelos de ensino e de aprendizagem que, quando utilizados anteriormente, figuravam timidamente em um ou outro projeto pedagógicos?

Pessoalmente, acredito no ditado que diz que “mar calmo não faz bom marinheiro”, pois é no desafio que se aprende. Apenas quando somos desafiados, chamados a apresentar determinada competência podemos nos colocar a prova, aprender e partir para o desafio seguinte.

Em nosso colégio, graças a muita, muita parceria entre vários setores da organização, conseguimos em uma semana e meia estruturar metodologia e plataformas educacionais para que nossos alunos pudessem continuar sua aprendizagem de forma remota.

Como coordenadora pedagógica do Ensino Médio, avaliando esse processo todo, agora com um pouco mais de clareza, acredito que é possível estruturarmos nossas frentes de trabalho, ou nossos maiores desafios, em 4 setores que se retroalimentam:

1)     Utilização e apropriação das ferramentas/plataformas – garantir acesso, conexão, recursos físicos e humanos para que todas as partes saibam e consigam utilizar as ferramentas e plataformas propostas.

2)     Gestão da Equipe – Treinamento (remoto), planejamento, padronização de ações, motivação, engajamento e o cuidado com a saúde mental dos envolvidos, inclusive dos alunos.

3)     Comunicação – Canais de comunicação abertos, nos mais diversos níveis.

4)     Indicadores – Mensuração de resultados para aprimoramentos dos processos educacionais

Parecem aspectos simples, e realmente são. Mas cada um deles precisa ser olhado com cuidado e atenção, pois juntos compões a parede de uma represa. Se um deles enfraquecer ou falhar, a parede de contenção do rio pode vir a desmoronar, causando estragos incalculáveis.

Nas próximas postagens, vou falar um pouquinho mais sobre estas frentes de trabalho, com o propósito de contribuir com você, que faz parte da equipe escolar, e talvez esteja passando pelos mesmos processos e angústias que eu passei.

Vamos trocar experiências?

Até breve!


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