Os Fundadores Estão Fora do Jogo? O Risco Oculto no Planejamento das Empresas Familiares

Na tessitura do futuro das empresas familiares, um dilema persistente se destaca: a participação – ou notória ausência – de fundadores e fundadoras nas oficinas de construção do planejamento estratégico. Essa lacuna de liderança pode conduzir a um planejamento que não reflita a visão fundadora ou os valores que constituem a alma da empresa.

 A problemática reside não na falta de reconhecimento da importância desses indivíduos, mas na dificuldade de engajá-los efetivamente no processo. Com a dinâmica empresarial em constante evolução, muitas vezes, os fundadores se veem distanciados das novas metodologias de planejamento ou se percebem como figuras demasiadamente imersas no legado para navegar nas águas do futuro corporativo.

 É aqui que metodologias específicas, como o método BFB, e a atuação de profissionais especializados se tornam vitais. Eles atuam como pontes, conectando a sabedoria e experiência dos fundadores com as práticas contemporâneas de planejamento estratégico. Esses especialistas possuem a sensibilidade para equilibrar a visão de longo prazo com a adaptabilidade necessária para responder aos desafios atuais e futuros.

 O desafio, portanto, não é apenas reconhecer a importância dos fundadores, mas assegurar que suas vozes sejam ouvidas e suas visões incorporadas ao planejamento. A ausência de sua participação ativa é um risco que pode ser mitigado apenas com a aplicação consciente de métodos adaptados e a orientação de consultores qualificados, que entendem a dinâmica singular de empresas familiares.

O questionamento que se impõe é: "Como podemos elevar o nível de participação dos fundadores no planejamento estratégico e garantir que sua essência perdure nas estratégias de amanhã?" A resposta, sem dúvida, começa com a escolha certa de metodologia e a expertise de quem as aplica.

CR 🦉✨

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