Os (grandes) desafios da mulher no mercado de trabalho

Os (grandes) desafios da mulher no mercado de trabalho

O papel da mulher no mercado de trabalho cresceu consideravelmente nos últimos anos. Mesmo longe de gerar estatísticas justas, aos poucos as mulheres conquistam seu espaço em um mercado altamente adverso.

Com desafios e obstáculos, muito deles fincados com a estaca da discriminação e do preconceito, o mercado de trabalho hoje conta com metade de sua força composta por mulheres. Muito poucas, no entanto, ocupam cargos de comando.

Um novo estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT), lançado em março deste ano, composto por dados mundiais, afirma que as mulheres são menos propensas a participar do mercado de trabalho do que os homens e têm mais chances de estarem desempregadas na maior parte dos países do mundo.

Para o Brasil, infelizmente, estas informações se confirmam.

Da margem ao centro

Uma extensa pesquisa realizada pelo IBGE, entre os anos de 2009 e 2013, fez importantes constatações sobre a participação feminina no mercado de trabalho no país.

Dentre elas, a de que houve um aumento da presença feminina em postos de trabalhos formais, atingindo 43% da participação, enquanto os outros 57% se destinaram aos homens. Apesar do crescimento, este é um número ideal?

A luta pela igualdade no mercado de trabalho não busca alcançar números equivalentes. A verdade é que não há estatísticas ideais.

O importante é que mulheres e homens tenham liberdade e façam aquilo que desejem, sendo devidamente reconhecidos por isso, sem pré-julgamentos, sem discriminação ou qualquer tipo de preconceitos.

O dia que as mulheres conquistarem a liberdade de escolha de sua carreira, sendo capazes de exercer seu talento e recebendo o devido reconhecimento pelo seu trabalho, chegaremos a um equilíbrio estatístico satisfatório.

O longo caminho da igualdade

Mesmo com o crescimento da presença da mulher no mercado de trabalho, a disparidade salarial entre homens e mulheres ainda é muito ampla.

Dados reunidos pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), no ano de 2015, comprovou esta discrepância. O salário de uma mulher formada com MBA, por exemplo, é cerca de 34% menor quando comparado com um homem nas mesmas condições.

De acordo com a pesquisa, quanto maior o grau de instrução, maior é a diferença de remuneração.

Alcançar a igualdade de oportunidades, espaço e de reconhecimento, é um caminho longo e árduo.

Não basta apenas contar com números equivalentes, é fundamental integrar a mulher ao modelo econômico, considerando seus anseios e atributos.

A busca deve ser por um mercado de trabalho que integre homens e mulheres, criando um sistema de beneficiamento mútuo, e não apenas de manutenção de privilégios.

Uma breve análise histórica mostra que o lugar alcançado pelas mulheres contemporâneas, à base de muita luta e reivindicação, é louvável. 

 Mas ainda há muito o que lutar e reivindicar.

Mulheres (super)poderosas

Se há um atributo que pode ser amplamente atribuído às mulheres é a obstinação.

Mesmo com toda a desvalorização do mercado, elas mantem-se na luta por melhores condições e um justo desenvolvimento e crescimento profissional e social.

A Bang Agência Digital, nasceu desta luta.

Buscando encontrar ambientes em que a mulher fosse valorizada e respeitada por sua capacidade profissional, e que o manterrupting não fosse padrão, foi que criamos uma equipe formada somente por profissionais femininas.

Mulheres — plurais, diferentes, discordantes e extremamente qualificadas, competentes e dedicadas em oferecer aos clientes o melhor trabalho.

Nota-se, mesmo em 2018, um grande estranhamento do mercado por contarmos com uma equipe totalmente feminina. Para que isso não mais ocorra, lutamos, dia após dia.

Lutamos não somente para construir uma agência competitiva e líder de mercado, mas principalmente contra décadas de uma cultura que julga a mulher como um ser inferior, limitado e incapaz.

Para os dias 8 de março, nós da Bang, desejamos a todas as mulheres — mães, trabalhadoras, esposas, executivas, donas de casa, trans, cis — e tudo mais o que desejem ser, os parabéns pela luta diária e pela conquista da liberdade de sermos quem somos!

Feliz Dia Internacional das Mulheres, todo dia.

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