Os Idosos do Mundo Moderno
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Os Idosos do Mundo Moderno

Nunca se falou tanto em diversidade como atualmente. Cada vez mais minorias vem clamando pelo reconhecimento do seu lugar na sociedade e pelo merecido respeito, ainda negado, em pleno século XXI.

Destaco, neste artigo, a diversidade geracional, ou seja, a interação entre pessoas de gerações diversas, que deveriam ter sabedoria para conviver de maneira harmônica, tirando proveito do que cada uma tem de melhor.

Infelizmente, é possível perceber que as pessoas mais velhas, tidas como idosas pelo simples fato de terem completado 60 anos, ainda sofrem discriminação, em alguns ambientes ainda de forma velada, em outros, de maneira acintosa. O mais curioso em tudo isso é que a população mais velha vem crescendo ao longo dos anos, vide figura abaixo que apresenta a mudança da distribuição etária de entre 1980 e 2021.

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Importante salientar que o “idoso” de 1980 é bem diferente do “idoso” de 2021. A forma de encarar a vida, a vitalidade, a experiência acumulada, os conhecimentos adquiridos, o desejo de continuar a ser produtivo, enfim, tudo serve de combustível para desejar permanecer ativo.

Não faltam exemplos de “idosos” que tiveram um futuro brilhante, Roberto Marinho iniciou a Rede Globo aos 64 anos.

A mudança de Mindset da sociedade fez com que as pessoas mais velhas percebessem que a idade não pode ser um obstáculo, uma fronteira intransponível, ao contrário, o tempo passou a ser seu aliado, tornaram-se expert em suas áreas de conhecimento, aprenderam a ter inteligência emocional por já terem vivenciado muitas situações.

Pessoas “idosas” também perceberam que podem mudar sua vida a qualquer tempo, basta não estar felizes. Temos visto pessoas mais velhas resignificarem suas vidas após um longo período de trabalho em determinada área de atuação e, simplesmente, resolverem voltar a estudar ou por em prática um competência que sempre gostou.

Cabe ás empresas contratar pessoas pela sua competência, independentemente se fazem ou não parte de qualquer minoria. Um grande aliado tem sido o recrutamento às cegas, onde o profissional não é identificado ao longo do processo, toda avaliação é realizada sobre as suas competências e sua aderência ao perfil da vaga.

Enfim, bom mesmo é perceber que a diversidade agrega valor, ás empresas e às pessoas. No dia que todos perceberem o valor do “diferente” certamente seremos bem mais humanizados e felizes.

Patricia Farias

Gestão de pessoas | Treinamento e Desenvolvimento | Talent Acquisition | Atração e seleção | Employer Branding

2 a

Muito bem elaborado este artigo SUZANA LANIADO C. NOBRE e sempre penso que as pessoas mais experientes são muito contribuitivas no ambiente laboral.

SUZANA LANIADO C. NOBRE

Gestão de Pessoas | Consultora de RH | Mestre em Administração

2 a

Com certeza, Geison, a maturidade tem que ser valorizada, o perfil das pessoas mudou, o mundo mudou, todos nós mudamos

Geison Morais

Gestão da Qualidade | Administrador | Executive Business Coach | Consultor de Planejamento Estratégico, RH e Qualidade | Bacharel em Contabilidade | Auditor ISO 9001:2015

2 a

Excelente artigo. Quando se fala de inclusão é preciso também combater o etarismo, e como exposto no texto de forma brilhante, o idoso de hoje é cada vez mais integrado e conectado com a modernidade, além de emprestar ao público mais jovem, ainda em desenvolvimento, suas vivências e maturidade já vivenciada no mundo corporativo. A empresa ganha com isto!

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