Os possíveis significados psicossomáticos do Câncer de Mama.

Os possíveis significados psicossomáticos do Câncer de Mama.

Neste mês de outubro, abordaremos um tema muito delicado para as mulheres: a conscientização sobre os possíveis significados psicossomáticos do Câncer de mama. Esse assunto abala muito a vida da mulher. A palavra Câncer em si já vem embutida de medo e insegurança frente ao futuro, mas também mexe com a feminilidade.

O significado psicossomático do Câncer de Mama pode estar relacionado à conflitos com a mãe mal resolvidos e possivelmente inconscientes. Como exemplo, pode ser a desilusão com a mãe ao longo da infância. Isso pode gerar uma doação disfuncional. O que isso quer dizer? Sabe aquela pessoa com receio de doar-se, ou que se doa demais esquecendo de si? Esse desequilíbrio traz consequências negativas ao longo da vida. São dissabores que ficam registrados na alma. Todo Câncer é uma desistência de vida, afinal são células doentes que simplesmente se distorceram das demais sadias e se reproduziram. Se vocês não me entenderam, é como se essas células "desistissem" de serem sadias.

Outros significados podem estar relacionados ao medo de viver por si mesma, desconhecendo a própria identidade, abandono do seu caminho individual e até conflitos entre os papéis novos e antigos da mulher. Muitas vezes a pessoa se percebe dependente, sem solução e sem conexão com seu propósito maior. Me lembro de uma paciente que dizia: "Me vejo presa numa jaula trancada, e fui eu quem jogou as chaves fora." Essa frase expressa bem esses significados, em que ela se referia como se via: totalmente dependente do companheiro, sem alternativas, tendo que cuidar dele mesmo em meio a um tratamento de Câncer.

Os buracos são profundos na alma, e a pessoa precisa não somente lidar com o desafio do tratamento, como também olhar bem atentamente para essas questões. Se conseguir, é muito comum agradecerem a vinda da doença, porque a evolução é gigantesca. A evolução é proporcional ao desafio. Conseguem imaginar? Compartilha com alguém que está passando por isso, ou quem já passou. Todas juntas podem se ajudar muito. E claro, comigo também! Contem comigo, Patricia.

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