Padrões foram feitos para serem quebrados

“Quanto mais você der para o mundo, mais a vida poderá retribuir”, costumava dizer Jim Rohn, empreendedor, autor e palestrante motivacional americano, falecido em 2009. E foi justamente essa retribuição – a do homem para o campo, da sociedade para a mulher, da arte para a cidade – que me veio à mente quando tomei conhecimento da obra “Colheita”, de Eduardo Kobra, na Rua Pedroso de Morais, 808, em Pinheiros, zona oeste paulistana.

Muralista brasileiro que hoje colore no mundo inteiro, Kobra cobriu um espaço de 25m x 10m com uma intervenção urbana cujo objetivo é conscientizar para a sustentabilidade, ao mesmo tempo em que eterniza a história de Lucimar Silva, gestora agrícola das Fazendas Guima Café, que fornecem café para a Nespresso.

O presente à cidade de São Paulo, aliás, foi oferecido pela própria Nespresso e representa todas as mulheres trabalhadoras da cadeia do café, além do compromisso da marca, do grão à xícara, com o meio ambiente, com a qualidade sustentável dos seus cafés e com a sociedade. Em suma: um compromisso com as pessoas e principalmente com a diversidade, tendo a inclusão da mulher no campo como prioridade.

O mural representa Lucimar em suas atividades no cafezal, onde sua história começou. Ela aparece rodeada por pés de café e segurando os frutos em suas mãos, matéria-prima do seu trabalho.

Kobra, cuja arte é “instrumento de transformação”, segundo ele próprio, sempre defendeu um posicionamento em prol de um amanhã positivo para as pessoas e para a natureza e, agora, isso se torna ainda mais legítimo.

Já a paixão de Lucimar pela cafeicultura começou cedo, aos 14 anos, quando colhia café na fazenda. Com o passar dos anos, foi demonstrando cada vez mais interesse pela cultura, passando por diversos setores da fazenda para chegar onde está hoje, gestora agrícola das Fazendas Guima Café.  

A cafeicultora sonha que sua história de ascensão profissional dentro da cadeia do café possa inspirar outras mulheres: “Ter um pouco da história da minha vida, do meu trabalho, eternizada por meio da arte é a certeza que tudo valeu a pena. Ser homenageada pela Nespresso e por um dos artistas mais talentosos da atualidade, que respira essência, empatia e é brasileiro, é ainda mais emocionante! Ter a força feminina na cadeia do café representada em uma é algo extraordinário, inimaginável em qualquer um dos meus sonhos. Obrigada, Nespresso e Kobra!”

“Colheita” nasceu com o desafio de superar paradigmas, tema da nova campanha de Nespresso: “Padrões foram feitos para serem quebrados”, que chega ao Brasil para promover o mais novo sistema Vertuo.

A intervenção artística de Kobra, por sua vez, dá continuidade à parceria do muralista com Nespresso, que começou no ano passado, quando o artista utilizou os conceitos de UpCycling para produzir a arte “Nossas ações dizem tudo”, que evidenciava as ações da marca em todo o ciclo de vida do café e do alumínio, com um olhar cuidadoso sobre as pessoas que protagonizam essa história no campo e com o próprio meio ambiente.

A obra ficou exposta na vitrine da Boutique Nespresso na Rua Oscar Freire, no bairro dos Jardins, e agora pode ser encontrada na sede da marca, em São Paulo.

“Estou muito feliz em continuar esta parceria com a Nespresso, e dessa vez representando algo tão significativo para o Brasil, inspirado na história comovente da Lucimar. Com a obra ‘Colheita’, eu quis mostrar uma mulher que rompeu diversos padrões na indústria do café para chegar onde está hoje e inspirar outras mulheres a também correrem atrás de seus sonhos”, afirma Kobra.

A arte como estímulo

“A arte é um estímulo para mudanças positivas e para quebra de padrões, pois provoca sentimentos e emoções, que resultam em transformação. O olhar do Kobra é uma homenagem incrível a uma mulher que superou diversos desafios para chegar ao cargo mais alto de uma fazenda de café. O público poderá conhecer ainda mais de sua história e as ações da Nespresso na cadeia produtiva do café, que vai do campo à reciclagem, com um profundo cuidado humano e sustentável por trás de cada xícara de café” contextualiza Monica Lopes, diretora de Marketing da Nespresso no Brasil.

Nascido em 1975 no Jardim Martinica, bairro pobre da zona sul paulistana, o artista Eduardo Kobra tornou-se um dos mais reconhecidos muralistas da atualidade, com obras em 5 continentes. Começou a desenhar em muros na clandestinidade, como pichador, ainda durante a adolescência. O gosto pela espontânea arte de rua já era visível no garoto, que colecionava advertências por intervenções não autorizadas na escola e chegou a ser detido três vezes por crime ambiental – justamente por conta do uso irregular de sprays em muros das redondezas.

Desde os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, ele detém o recorde de maior mural grafitado do mundo – primeiro com ‘Etnias’, pintado para celebrar o evento, com 2,5 mil metros quadrados; marca superada por ele mesmo em 2017, com uma obra em homenagem ao chocolate que ocupa um paredão de 5.742 metros quadrados às margens da Rodovia Castello Branco, na Região Metropolitana de São Paulo.

Autodidata, Kobra admite que aprendeu e desenvolveu sua arte ao observar a obra de artistas que admira – do misterioso expoente da street art Banksy, britânico cuja identidade jamais foi revelada, a nomes como o norte-americano Eric Grohe (1944- ), o também norte-americano Keith Haring (1958-1990) e o mexicano Diego Rivera (1886-1957).

#DesafioNespressoVertuo #MomentoNespresso #Nespresso #ad #marctawil #café #coffee #kobra #arte #art #sp #saopaulo #brasil