Painéis de LED – A revolução dos cenários de entretenimento

No início deste ano, a TV Globo apresentou os novos cenários dos seus programas de variedades. Sempre um marco em inovação, a emissora investe no que há de mais recente no mercado da tecnologia cenográfica. A mais recente novidade foi o uso dos versáteis paineis de led.

O programa Esquenta, apresentado por Regina Casé, é um bom exemplo de como a tecnologia é uma forte aliada cenográfica. Com o intuito de promover a diversidade, o programa conta com elementos estéticos diferentes em cada edição. Isso demanda uma constante troca de cenário e adereços. Apesar do rico trabalho da equipe cenográfica em todas as edições, em que sempre há um cuidado e preocupação com o adereçamento, o principal responsável por permitir essa flexibilidade temática são os paineis de led que circundam todo o perímetro do estúdio. A rapidez e praticidade na reprodução de ricas imagens nos gigantescos paineis, torna qualquer mudança de ‘atmosfera’ bastante simples.


O Caldeirão do Huck é outro bom exemplo do uso da tecnologia digital. Até sua última temporada, em 2013, era possível encontrar alguns pontuais paineis de led misturados a cenografia convencional. Este ano, o espaço ganha mais movimento e cores principalmente em razão da onipresença dessas telas, desde o eixo central onde entram os convidados até a arquibancada. Outra novidade é o efeito de “camadas” em razão de seu uso sobreposto. Haja eletricidade!


Outro programa que soube aproveitar muito bem a tecnologia cenográfica foi o programa Superstar. O concurso de bandas contava com a participação instantânea dos internautas não só na votação, mas também com frases e fotos de seus perfis que ilustravam um grande painel circular instalado na frente do palco. O grande trunfo do programa era a ideia de “esconder” a banda dos jurados atrás deste painel gigante. No momento da aprovação, a partir do alcance de uma determinada porcentagem de votos, o paredão luminoso erguia-se e aos poucos revelava a banda que tocava ao vivo no palco.


Diante desses casos, vale pontuar como esses recursos tecnológicos de cenografia não servem para atender critérios superficiais, baseados apenas em modismos ou exibicionismos estéticos. Devem ser aproveitados, considerando sua versatilidade, especialmente para ampliação da experiência de consumo das produções televisuais.

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