Preliminarmente, é essencial lembrar que daqui a 100 anos todos nós estaremos mortos, não importando o tipo de carro que dirigimos, a casa que moramos, o quanto temos no banco, nem aquilo que vestimos. Nesse sentido, ao trazer essa lembrança da nossa breve existência, vamos filosofar um pouco:
- A vida é uma consequência das escolhas que fazemos diariamente. A combinação dessas escolhas é que define nossa realidade e influencia nosso modo de lidar com nós mesmos e com o resto do mundo.
- Aprenda a ter consciência daquilo que é importante em sua vida e o que não é. Não desperdice seu precioso tempo e energia em coisas que não irão te levar a lugar algum (não me refiro a hobbies, e sim de coisas que não lhe agregarão qualquer aprendizado). Procure entender o poder de escolha que você tem em sua vida e saiba decidir quais portas abrir e quais fechar e assim quando tomar um caminho erra, serás humilde o suficiente para assumir seu erro e refazer as coisas com cabeça erguida.
- Não projete sua força ou fraqueza nos outros. Elabore uma lista de todas as pessoas que você admira e as características que você admira nelas. Elabore outra lista com as pessoas que você odeia e coloque nessa lista as características que você menospreza nessas pessoas. Após isso, observe as características que você admira e também as que você menospreza e perceberá que estará olhando num espelho. As características que você deprecia são aquelas que você menos gosta em si, as que você teve/tem. As características que você admira são as que você não está permitindo desenvolver em você. Não projete isso nas outras pessoas, torne-se responsável por isso.
- Você nem sempre irá conseguir aquilo que quer. Olhe ao seu redor e aprenda a valorizar tudo que tem em sua vida, aprecie as coisas que você tem agora; você pode não ter tudo, mas algumas pessoas não têm nada.
- Não rebaixe alguém para outra pessoa. Um indivíduo honrado não tem um comportamento infantil como esse. Caso você tenha problema com alguém, tome coragem e fale; se tiver de falar de outro indivíduo, fale bem dele.
- Valorize seus amigos da mesma forma que eles te valorizam, lute por aqueles que lutarem por ti, reconheça-os e defenda-os quando necessário, mas para aqueles que não fazem o mesmo por você, afaste-se, pois esses não são seus amigos e alguns nem sabem o que é amizade verdadeira.
- Jamais compare sua vida ou seu nível de sucesso com outras pessoas, pois você não tem ideia do que eles têm feito e eles não sabem o bem que você faz e o mal que você evita fazer, compare sua vida e sucesso apenas com seu passado, tudo aquilo que já fez e deixou de fazer para chegar onde está hoje; na vida, o referencial de comparação é sempre você mesmo.
- Mostre quem você realmente é sendo honesto com si mesmo e com aqueles que te cercam, não tenha medo de dizer aquilo que DEVE ser dito, aquilo que pensa e aquilo que os outros pensam, mas ninguém tem coragem de falar, mas saiba expressar-se de modo justo, seja em relacionamentos familiares, relacionamentos amorosos ou amizades, isso é realmente manifestar seu caráter, e acredite as pessoas gostam e irão respeitá-lo ainda mais por isso.
- Descubra seu propósito de vida e continue nele. Nesse tempo onde a tecnologia reina e com explosão demográfica, opções, possibilidades e escolha são milagres e ao mesmo uma agonia. Estamos vivendo em uma época em que as escolhas são simplesmente infinitas, vários objetivos, metas, influências externas o tempo todo e isso costuma causar uma confusão mental enorme em nós, pois diante de tantas possibilidades não conseguimos fazer uma escolha e permanecer nela, muitas vezes pensamos: “Nossa! O fulano está fazendo isso, talvez eu devesse seguir esse caminho também…” E mudamos totalmente nosso rumo, por diversas vezes acabamos por nos perder. “O homem que caça dois coelhos não pega nenhum.” – Confúcio.
- Por fim, não busque aprovação. Quando as pessoas não gostam de você ou de algo que você fez, caso considere importante a aprovação social, você provavelmente internalizará um pensamento que se daria como: “essa pessoa me desaprova, talvez eu não mereça aprovação. Eu sou o tipo de pessoa que as outras pessoas não gostam; preciso adequar-me para obter reconhecimento.” Sem perceber, você generaliza e passa a associar tudo isso como parte da sua identidade, prendendo assim sua existência a fatores externos, e pior, a indivíduos que não contribuem com o seu desenvolvimento, como pessoa influenciada.