PEDIMOS DEMAIS E DOAMOS POUCO.
Desculpe se estou magoando alguém com a minha opinião, mas como educador é irresponsável da minha parte não expor o fato de forma esclarecedora.
O Jornal da EPTV na sua edição do meio dia de hoje mostra uma reportagem com o título: SEM LIVROS, ALUNOS DA REDE PÚBLICA DIVIDEM MATERIAIS DE ESTUDOS EM RIBEIRÃO PRETO.
Eu entendo que o veículo de comunicação tem como prioridade educar através da informação que transmite. Não priorizar a informação para atacar uma pessoa ou instituição. Marcar oposição.
Obviamente que o município está errado em não entregar os livros no prazo para os alunos utilizarem em suas tarefas.
Mas as justificativas dos pais sobre o comportamento dos filhos em razão da falta de livros, é culpa reciproca. Os pais se isentam do problema afirmando que o filho tem que fotografar o livro para compartilhar nas redes sociais. Como não tem livro o filho não faz a lição e ocupa o tempo na internet.
Para, acho que sou de outro planeta. Vou embarcar na próxima missão para Marte e ficar por lá. Qual o preço do livro? Qual o preço da linha de internet? Qual o preço de um aparelho de celular que fotografa, filma e deixa a criança “antenada” nas redes sociais?
O livro é muito mais barato e mais eficiente na educação. Diante do contexto, uma fonte de notícia que educa deve aproveitar o espaço para orientar as pessoas em como priorizar o dispêndio do salário.
É neste cenário que se enquadra a frase do Kennedy.
No caso da educação não atender o padrão desejado, o que eu devo fazer para ajudar a melhorá-la? Começo dentro de casa, educando aqueles que estão ao meu lado. No passado assisti muitos pais juntarem moedas e trocados para não deixar o filho sem livro, sem caderno, sem lápis, principalmente sem deixar de frequentar a escola e assimilar o que era ensinado. A lição de casa não era opção do filho fazer. Era obrigação imposta pelo professor e apoiada pelos pais. Mas hoje temos que ter cuidado com essas afirmações.
No caso da saúde não atender o padrão desejado, o que eu devo fazer para melhorá-la. Começa cuidando do próprio corpo. Evite a visita ao médico! não vou ser bem atendido. Mas não é para permanecer doente, é para evitar a doença. Para isso a pessoa deve ter cuidado com a alimentação, ser seletivo com os alimentos e bebidas que ingere. Mas isso ninguém quer. Para fazer parte da comunidade desse planeta é obrigado a se alcoolizar e deglutir alimentos que irão lacerar meu organismo.
Em última análise, a sociedade está se acostumando a pedir muito e não doar nada. A sociedade está ficando dependente em conseguir as coisas de graça com o mínimo de esforço, de preferência nenhum.
Com este comportamento como podemos ser digno de reclamar dos aumentos de impostos, em geral dos cortes de verbas dos governos em todas as áreas.
Entendamos, nós queremos de graça, mas alguém paga a conta. Com este tipo de comportamento os governos vão aumentar os impostos infinitamente.
As pessoas que não gostam de pagar evite gastar, o que é seu e o que é dos outros.
Gostamos de receber, ter bons serviços, mas na hora de pagar os impostos gritamos, reclamamos e fazemos manifestações.
Controladoria/ Orçamentos/Custos/Análise de Mercado/Business Intelligence/Indicadores
7 aNão entendi esse acostumados a ganhar tudo do estado Professor, pois se quero uma saúde de qualidade tenho que pagar um absurdo em um convenio medico pois o estado não me fornece um sistema de saúde que funcione. Se quero uma educação de qualidade para meus filhos tenho que pagar mais um absurdo em escola particular pois o estado não me oferece uma escola com o mínimo de estrutura e por fim só para não estender de mais se quero ter segurança tenho que pagar seguro do carro, seguro residencial, camera no portão e cerca elétrica no muro, pois o estado não me fornece a segurança que devia além de trabalharmos quase metade do ano só pra pagar tributos para custear todo o que o estado não nos devolve.