✩Pelo que você gostaria de ser lembrado?✩
Recentemente, participei de um processo seletivo para a área de administração de pessoal (RH), onde o recrutador deixou eu e os demais candidatos esperando por quarenta minutos entre cada formulário, redação e a entrevista de fato.
Em meio ao silêncio, um dos meus concorrentes se manifestou e questionou a demora, então, entre nós surgiram demais questionamentos do tipo: Descaso com os candidatos, por que o recrutador não abriu os detalhes da vaga antes de começar o processo, essa área é muito “sofrida” exige muito do profissional e não tem reconhecimento, por fim surgiu um:" quero mudar de área, mas não tenho a formação exigida".
Um dos candidatos afirmou que mais de 60% dos profissionais de Recursos Humanos tem formação em Psicologia e para exercer qualquer função “mais humana” nesse nicho, precisa-se ao menos estar cursando a faculdade, foi onde uma candidata se pronunciou: "Só não faço Psicologia porque o retorno do investimento é muito baixo".
Aí vai a minha opinião: Para ter sucesso em qualquer profissão é natural começar de baixo, assim podemos aprender com os erros e acertos do dia a dia, para aos poucos obter o retorno do investimento que pode ser tanto financeiro quanto espiritual (sensação de servir ao próximo).
Ainda não fiz Psicologia, mas esse é um dos passos rumo ao meu objetivo de vida.
Parte deste percentual de profissionais de Recursos Humanos que fazem ou fizeram essa faculdade, são pessoas que pensam como essa candidata que mencionei acima, focam somente no retorno financeiro, isso me leva a reflexão que talvez seja a maior razão dos processos seletivos desumanos, onde esses profissionais enxergam os candidatos como números e não como pessoas.
Acredito também que a maior habilidade do ser humano deveria ser a de servir. Servir a si mesmo e ao próximo, seja você colaborador ou empregado, seja você pai, mãe, filho, religioso, ateu, filósofo, engenheiro e etc.
Faça o que você ama e o retorno virá como consequência!
Se você escolheu sua profissão, deve exercê-la da melhor forma e de modo que chegue aos 80 anos de idade, olhe para trás e se orgulhe de quem foi e o quanto fez diferença na vida dos seus familiares e das pessoas que cruzaram seu caminho.
Lembrando que estou dividindo com vocês uma experiência pessoal e não quero generalizar os propósitos dos profissionais de RH, apenas compartilhar o que percebi no momento em que estamos vivendo.
Finalizo este relato de uma experiência pessoal com duas perguntas, mas quero que você as faça e responda para si mesmo:
☀ Qual é o meu legado?
☀ Se eu não existisse, que falta eu faria?
Ponho-me a disposição caso queira compartilhar ideias ツ.
Agradeço seus preciosos minutos de atenção e te desejo muito sucesso!!!
Kelly Segovia.