Personal branding para gestores de tecnologia e segurança: 7 dicas para construir sua marca pessoal
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Personal branding para gestores de tecnologia e segurança: 7 dicas para construir sua marca pessoal

A lógica do personal branding se baseia na ideia de que todos deixamos uma marca, entregamos valor e fazemos uma promessa ao mundo.

Para entender melhor, fica o convite para pensar em cada texto, publicação, foto e interação, pessoal ou virtual, que tenha realizado no último mês.

Todo esse conjunto de ações mostra, pelo menos em parte, suas características pessoais, princípios e experiências, transmitindo uma mensagem sobre quem você é.

Portanto, mesmo que não se enxergue como uma marca, saiba que está expressando posições e sua promessa ao mundo, ainda que de um jeito implícito.

A boa notícia é que é possível definir e compartilhar a mensagem mais adequada ao seu público ou seguidores, sem recorrer à autopromoção.

E vou contar tudo neste artigo! :)

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Prepare-se para mergulhar no universo do personal branding, que pode ser o impulso que faltava para alavancar sua vida profissional.

Tópicos:

o   O que é personal branding?

o   Personal branding x marketing pessoal: Qual a diferença?

o   Como personal branding pode ajudar a alavancar sua carreira

o   7 dicas incríveis para criar sua marca pessoal?

Boa leitura!

O Que É Personal Branding?

Personal branding é uma estratégia usada para criar presença e autoridade, influenciando determinado grupo através da sua história, conhecimento e visão de mundo.

Ou seja, o termo define a tomada de consciência sobre a marca pessoal de cada um, além da escolha por fazer a gestão dessa marca.

Para explicar melhor, vamos a uma definição sobre marca pessoal, nas palavras do CEO da Amazon, Jeff Bezos:

“Sua marca pessoal é o que as pessoas dizem sobre você quando você não está na sala.”

Pode ser difícil admitir, mas é comum que nosso cérebro forme percepções sobre as outras pessoas de modo automático, de acordo com o que sabemos sobre elas e nossos filtros internos.

Se uma colega de trabalho sempre aparece na empresa com roupas combinando e maquiada, há grandes chances de ser rotulada como uma pessoa vaidosa, por exemplo.

No mundo digital, esses rótulos são forjados mesmo que a distância, pois passamos a expor momentos de nossa vida em plataformas como as redes sociais.

Portanto, se alguém posta apenas fotos com seu pet, logo será visto como amante de cães ou gatos.

Da mesma maneira, o que é postado sobre a carreira costuma se refletir naquilo que os seguidores pensam sobre você.

Nesse cenário, investir no gerenciamento da sua marca pessoal é interferir, intencionalmente, nos rótulos que serão dados ao seu perfil.

Apostar no personal branding permite a escolha dos assuntos que você deseja relacionar à sua marca pessoal, focando na mensagem que realmente faz sentido compartilhar com sua audiência.

Personal branding vs marketing pessoal: Qual A Diferença?

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Quando falamos sobre personal branding, é comum haver confusão com o marketing pessoal.

E não é à toa, pois ambos os conceitos pertencem ao mesmo universo e podem até se complementar dentro de um mesmo planejamento.

Mas eles têm diferenças.

O personal branding descreve um conjunto mais amplo de atividades, sendo responsável por compartilhar a essência da marca pessoal, criando conexões com o target (ou os seguidores).

Já o marketing pessoal se concentra em atrair e se comunicar com esse público, atendendo às suas necessidades e desejos.

O propósito do personal branding é provocar sentimentos e identificação com o target, enquanto o do marketing pessoal é fazer com que ele tenha uma ação mais direta.

Se a ideia é gerar uma conversão – termo que remete a uma ação, como fornecer informações ou finalizar uma compra online -, o personal branding provavelmente vai utilizar táticas de marketing pessoal.

Afinal, se sua marca pessoal estiver fortalecida na mente do público-alvo, será mais fácil gerar qualquer tipo de conversão.

O raciocínio inverso também é válido, pois uma estratégia assertiva na área da comunicação e marketing pessoal é capaz de reforçar ou ajudar a construir uma marca pessoal forte.

É o que afirma, em artigo, a especialista em personal branding Juliana Saldanha:

“O marketing pessoal se concentra na forma como a marca atinge e se comunica com o mercado, enquanto o branding pessoal concentra-se na definição da sua essência e filosofia a longo prazo e na gestão de vários elementos relacionados a ela, para que sejam coerentes com quem você é, na sua essência.”

Como personal branding pode ajudar a alavancar sua carreira

Uma resposta óbvia para esta questão seria o fato de que o personal branding aumenta sua visibilidade, o que, por consequência, eleva as chances de ser contratado, fechar um negócio ou parceria.

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Mas os impactos de trabalhar na gestão da sua marca pessoal vão além de se fazer presente junto a possíveis contratantes, clientes ou parceiros.

A grande sacada dessa estratégia é que, ao conquistar a confiança e compartilhar seus valores com o público, existem chances de que outras pessoas indiquem você para novas oportunidades.

É por isso que dissemos, no início do texto, que personal branding não requer autopromoção.

Semelhantemente ao que acontece com marcas corporativas, uma gestão de qualidade alcança o target de tal forma que alguns indivíduos se tornam promotores do seu trabalho.

Portanto, o caminho para o sucesso pode se tornar mais simples e, às vezes, até mais curto para quem se dedica ao personal branding.

Entre as principais vantagens de gerenciar a marca pessoal, vale citar:

o   Reforça suas qualidades e diferencial;

o   Amplia o alcance da sua mensagem;

o   Entrega valor ao público-alvo;

o   Aproxima você de possíveis clientes, contratantes e parceiros;

o   Constrói uma boa reputação;

o   Posiciona você como autoridade em seu campo de atuação;

o   Eleva as chances de indicações, promoções, convite para entrevistas de emprego e palestras;

7 Dicas incríveis para criar sua marca pessoal

Agora que já sabe a importância e a diferença que o personal branding pode fazer na sua carreira, é hora de criar sua marca pessoal.

Muitos pensam que, para isso, basta começar a falar sobre o que você faz em uma rede social ou blog, mas não é bem assim.

Em primeiro lugar, porque você pode cair na armadilha da autopromoção, que ocorre quando alguém depõe a favor das próprias atividades.

Não há nada de errado em divulgar um projeto ou seus resultados para amigos, conhecidos e conexões no mundo virtual, contudo, se autopromover pode passar a mensagem errada a seu respeito.

Pode expressar, por exemplo, um perfil arrogante e egocêntrico, agregando características negativas, especialmente em alguns setores do mercado.

Então, é mais inteligente conhecer a si mesmo e ao público de interesse para identificar de que modo sua experiência pode contribuir no dia a dia da audiência.

Abaixo, trazemos 7 dicas para iniciar o seu personal branding com o pé direito.

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Acompanhe!

1. Invista em autoconhecimento

Sua marca pessoal vai mostrar aquilo que você é, pelo que se interessa, suas experiências e pontos relevantes na sua história, que podem inspirar e auxiliar outras pessoas que estejam em situações parecidas.

E, se o objetivo é falar sobre você, o primeiro passo é se conhecer, concorda?

Não dá para falar com coerência e clareza a respeito de um assunto que não se domina, incluindo suas próprias aspirações e como deseja ser lembrado.

Para tanto, a estrategista na gestão de marcas pessoais Daniela Viek recomenda que você reflita e responda a quatro questões primordiais:

o   Qual é o seu maior objetivo em sua carreira?

o   Qual é a sua missão pessoal?

o   O que você deseja acrescentar ao mundo e como a sua carreira pode te ajudar nisso?

o   Quais as suas maiores habilidades, competências e como isso pode te ajudar na sua profissão?

Encontrando as respostas, você vai descobrir o que te torna único e autêntico.

Mas esse é só o primeiro passo.

2. Saiba como as pessoas te enxergam

Após encontrar sua autenticidade, é hora de verificar como anda sua imagem diante de colegas, amigos e do mercado.

Colher feedbacks das pessoas mais próximas pode ser interessante, pois revela seu valor para quem está por perto.

Quanto ao mercado, uma boa pedida é fazer uma busca com seu nome no Google, no modo anônimo, e checar se os seus perfis se destacam e quais os assuntos relacionados.

Pode parecer um detalhe, mas tenha em mente que as pessoas (incluindo parceiros e recrutadores em potencial) tendem a pesquisar por suas credenciais no buscador.

Aparecer através de conteúdos positivos é a chave para deixar uma boa primeira impressão.

3. Remova conteúdos prejudiciais

Buscando pelo seu nome, é possível que apareçam posts, blogs, fotos e outros registros antigos, que não se aplicam ou podem até prejudicar sua estratégia de personal branding.

Talvez alguns deles tenham sido publicados por terceiros, o que impede que você faça qualquer alteração.

Concentre-se naqueles que você, seus familiares, amigos e colegas possam ter publicado, e, portanto, podem ser descartados ou ocultados com facilidade.

Este guia sobre a construção de marcas pessoais sugere desvincular do seu perfil conteúdos que tenham:

o   Comportamento não profissional;

o   Estilo de comunicação não profissional;

o   Fotos ou vídeos que remetam ao consumo frequente de bebidas e drogas;

o   Comportamento criminal;

o   Pontos de vista polêmicos e opiniões polarizadas, principalmente os relacionados à política, religião, raça e gênero;

o   Conteúdo sexualmente explícito;

o   Violência ou bullying;

o   Comportamento intolerante;

4. Conheça Seu Público-Alvo;

Construir a sua marca envolve compartilhar seu ponto de vista e soluções para um target que se interesse por elas.

E, para se comunicar com eficiência, é fundamental conhecer bem para quem se está falando ou escrevendo.

Caso contrário, não tem como saber qual a linguagem, tom e canais ideais para alcançar essas pessoas, nem sobre quais assuntos elas querem ler, ouvir ou assistir.

Não quer dizer que você vai inventar um personagem que atenda a todas as expectativas do público, porque essa ideia está condenada ao fracasso.

Contudo, as informações sobre a sua audiência vão facilitar que você se aproxime dela, destacando habilidades e pautas relevantes.

5. Defina quem você é e sua marca pessoal

Esta pode ser a etapa mais demorada no seu personal branding, mas não se preocupe.

É possível criar uma estratégia a partir de uma construção básica, que vai delimitar seus temas de interesse, seu propósito e como você pode ajudar a audiência.

O conhecimento sobre seus pontos fortes, diferenciais e realizações te dará condições de definir sua marca pessoal.

Já as informações sobre o público-alvo vão fornecer insights valiosos para os gostos e problemas que ele enfrenta, oferecendo assuntos para você abordar nos conteúdos que produzir.

Caso tenha dificuldades, pode ser útil consultar materiais de referência ou até um especialista em personal branding.

6. Trace uma estratégia digital

Independente da sua área de atuação, a estratégia de personal branding deve ser direcionada para as possibilidades do meio online.

Isso porque os mercados estão cada vez mais digitalizados, e a internet é a maior fonte na busca de informações de todos os tipos.

Mesmo que você seja um profissional experiente, ignorar as ferramentas e canais digitais é um erro, pois eles são capazes de potencializar sua mensagem.

A falha é ainda maior se você ainda estiver construindo sua marca pessoal, que deve estar disponível quando alguém quiser saber mais sobre ela (online ou offline).

Dentro da sua estratégia, inclua a criação de conteúdos relevantes, que despertem identificação e interações com seu target.

O tipo e formato desses materiais vai depender da sua expertise e do que faz sentido para a audiência.

Redatores e executivos podem ficar à vontade para escrever posts e textos maiores, enquanto fotógrafos e designers tendem a se beneficiar com a publicação de imagens.

7. Escolha bem seus canais de comunicação

Essa dica vale tanto para suas ações online quanto offline.

Considere seu perfil e quais canais são os mais utilizados pela audiência para definir os que farão parte da sua estratégia.

No mundo real, suas apresentações, conversas e cartões de visita podem bastar para marcar presença junto ao target, mas, no mundo virtual, existem inúmeras possibilidades.

Pode ser uma boa ideia ter um site ou blog próprio, onde poderá disponibilizar seu portfólio, referências, histórico e sua missão profissional.

Seu endereço virtual é importante, pois permite veicular informações oficiais e não segue as regras impostas, por exemplo, nas redes sociais.

No entanto, também é válido criar um perfil em uma ou mais redes, de acordo com os hábitos do seu público e particularidades do mercado.

O LinkedIn costuma ser uma boa pedida para quem prefere ser reconhecido por sua produção intelectual, enquanto Instagram e Facebook pedem uma exposição maior da imagem.

O ideal é o equilíbrio entre o que mostrar e o que expor!

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Falaê! Eu sou o Eduardo Valotta.

Dataholic. Torcedor do Boston Celtics. Mega fã do Richard Branson.

Aqui nesta newsletter eu ajudo gestores de tecnologia e segurança a melhorar a sua marca pessoal para conquistar o sucesso profissional.

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Créditos: FIA - Business School / Adaptação: Eduardo Valotta

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