Pescadores e marítimos relembrados em Alverca
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Pescadores e marítimos relembrados em Alverca

A sessão "Pescadores e Marítimos de Alverca", dirigida por Anabela Ferreira Técnico Superior/Coordenadora do Museu Municipal - do núcleo do local, da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, no passado dia 7 de Agosto, que relatou a historia dos pescadores e a sua arte que desapareceu ao longo dos tempos em Alverca, foi um método essencial para dar-vos a conhecer um pouco mais sobre o passado e o presente do património do nosso concelho de Vila Franca de Xira. O afastamento da população Alverquenses do Tejo deu-se progressivamente ao contrario das comunidades de Alhandra, Póvoa de Santa íria e de Vila Franca de Xira.

A recolhas de dados nos arquivos municipais de Vila Franca de Xira, Mafra, torre do tombo, patriarcado, contas, gabinete estudos arqueológicos, histórico militar permitiu que fosse exposta a vida dos alverquenses do século XVIII. Quem são estes homens, estes pescadores, de Alverca?

"A cidade é banhada pelo Rio Tejo. Desde a pré-história temos comunidades a passar por aqui. Há vestígios de fosseis por cima das bombas de gasolina da Repsol quando vai-se para o Sobralinho do tempo do paleolítico. E do neolítico e da pedra polida, no tempo em que o ser humano começa-se a dedicar à agricultura na região, temos vestígios de povoamentos aqui na região. Na cidade de Alverca, no lugar onde nós estamos, há indícios desse período do final do neolítico e princípios da idade do bronze. Houve sempre uma permanência e tem que ver obviamente com o rio. O Tejo era um lugar onde podia-se pescar e caçar e depois como curso de água. Nós temos vários documentos da altura dos romanos que nos dizem que o Tejo é navegável até Santarém. Esta navegabilidade que o rio tem perdido é muito por nossa causa. Mas na verdade este Tejo fazia a ligação entre povoações. Daí termos no concelho vestígios dos fenícios a fazer comércio. Em Alverca propriamente dita, para além do Rio Tejo, havia três ribeiros que a atravessavam", frisou Anabela Ferreira, baseada em memórias manuscritas, para a plateia que assistia. Os cursos de água eram o Crós Cós, Silveira e o da Alfarrobeira próximo do Adarse. A vila de Alverca tinha portos.

Saiba mais sobre a relevância das viagens no Tejo, a religião e as invasões francesas na edição impressa n° 30 de Setembro da Revista Trimestral Vida Ribatejana p. 26 e 27.

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