As pessoas não deixam as organizações: elas desistem dos seus líderes
Imagem: Economia Uol

As pessoas não deixam as organizações: elas desistem dos seus líderes

Imagina que você trabalha em uma empresa que corresponde tudo o que você sempre esperou de um lugar para trabalhar.

O salário corresponde às suas expectativas, você desempenha a função que gosta e, para acrescentar, seus colegas de trabalho são pessoas com quem você gosta tanto de conviver quanto de aprender.

Porém, você tem um chefe que é quase impossível de se conviver.

Para esse perfil de chefe, há inúmeras possibilidades diferentes: há aquele chefe que não perde uma brecha para humilhar seus colaboradores, acreditando que isso é uma maneira de impor respeito. Há também aqueles que, por meio de palavras grosseiras e agressiva, acredita que, na verdade, o que está fazendo é dar "apenas um feedback".

Por isso, neste artigo de hoje, resolvi trazer, na minha posição de gestor, como que esse comportamento por parte de líderes pode ser extremamente tóxico para a vida de um profissional. E, ainda, de que forma podemos amenizar esta situação.

Chefes despreparados é a garantia do desastre

De acordo com pesquisa feita com profissionais do México, Argentina e Brasil, os brasileiros são os mais insatisfeitos com seus trabalhos. Pela matéria, que você pode encontrar clicando aqui"em um índice de 1 a 5, os profissionais daqui deram, em média, a nota de 3,47 para satisfação geral com o trabalho".

Esses dias, neste mesmo tema, levantei uma pergunta no LinkedIn sobre pessoas se permitiram ou não aceitar um profissional que, tecnicamente falando, pudesse ser melhor – e até mesmo ocupar o seu cargo – dentro da empresa.

Apesar de muitos responderem positivamente, a realidade no mercado lá fora não é esta.

O que acontece é que muitos preferem prejudicar a sua própria equipe do que correr o risco de perder o seu cargo para alguém. E por que isso acontece?

Porque, por vezes, muitas empresas acreditam que a melhor (e única) forma de recompensar bons colaboradores é colocando-os para exercer cargos de liderança.

Entretanto, nem todos estão preparados, ou ainda, dispostos a realmente exercerem essa função. E, claro, isso é a fórmula perfeita para o desastre: formam-se chefes inseguros, que não se sentem bons suficientes em suas funções e, por conta disso, se acham no direito de falar o que bem entendem por conta do cargo em que estão.

E como solucionar essa situação?

Liderança é sobre servir, não se colocar num pedestal

Ser líder de um time não significa que você está acima das outras pessoas, pelo contrário! Liderança é sobre servir a sua equipe para ajudá-la sempre a alcançar os melhores resultados possíveis.

Por isso, busque sempre pelo equilíbrio entre dar seus feedbacks, de forma construtiva, mas sem se achar no direito de humilhar alguém! Paute-se em cima de informações e dados para dar esses retornos lembrando sempre que, antes de estar falando a respeito de processos, você está falando com pessoas!

Empresas: promover a líder não é a única possibilidade de valorizar um colaborador!

Temos que acabar com essa história de que a única maneira de valorizar um colaborador é colocá-lo para assumir a liderança de uma equipe. As habilidades necessárias para ser líder de um time são completamente diferentes das habilidades específicas de uma determinada função – como ser vendedor, por exemplo.

Falei disso em outro artigo, mas vamos retornar: para valorizar seu colaborador, você pode, por exemplo, aumentar seu salário ou dar a ela cada vez mais funções que esteja diretamente relacionadas à área de atuação dele.

Quando falamos de salário, isso pode falar em qualquer cargo. E aí entra um conceito que, particularmente gosto muito, que é o da remuneração variável.

Dessa forma, seu colaborador estará sempre motivado na busca por novos desafios profissionais e, consequentemente, seu interesse em evoluir fará com que seu projeto como um todo cresça também.

Sobre a função correta também! Procure sempre utilizar o que cada um possui de melhor para impulsionar mais ainda o time como um todo.

Lembre-se: não há salário que pague o seu bem-estar físico e emocional, certo?

E, para encerrar nossa conversa: se, mesmo assim, você sentir que a sua insatisfação permanece por conta do comportamento de um chefe ruim, não tenha medo de trocar de empresa e começar novos caminhos!

Afinal, não há salário ou benefícios na vida que paguem sua paz de espírito!

Certo?

Um abraço e até o próximo artigo!

Yuri estamos vivendo um momento onde há uma confusão entre liderança e líder coach, as características de ambos são similares mais na minha opinião não convergem em uma instituição devido a busca insaciável por resultados

CAMILA VASCONCELOS

Analista Contábil Sênior no SANTOS FUTEBOL CLUBE

4 a

Um chefe que tenta ferir a integridade de seu subordinado com palavras não difere em nada do caso da embaixadora das Filipinas que vimos recentemente. A humilhação pode causar um dano terrível para o psicológico desta pessoa e atingir toda sua família. Por mais líderes que conseguem se colocar no lugar do outro.

Paulo de la Rosa

Supervisor de engenharia de manufatura na Embraer

4 a

A princípio, a ideia foi considerada absurda em função das diferenças que existem entre os dois grupos musicais. A começar pela forma de se vestir. Os músicos da orquestra se vestem de fraque enquanto os músicos da banda de rock se vestem de casacos de couro. O maestro deu a solução para o problema: ele mandou fazer um fraque de couro. Dessa forma, ele não deixaria de ser maestro e se aproximaria dos músicos da banda de rock. Da mesma forma, o baixista do Scorpions vestiu um terno sem gravata e deixou-o aberto, aparecendo o peito. O terno era para se aproximar dos músicos da orquestra e o peito aberto era para reforçar a identidade de roqueiro. Da mesma forma, os produtores duvidaram que eles pudessem integrar numa mesma música bateria, violino, guitarra, flauta doce, contrabaixo e harpa. A solução que eles deram foi: quando os instrumentos "barulhentos" como a bateria e a guitarra tivessem de tocar, os instrumentos suaves como a harpa e a flauta doce se calariam e quando todos tivessem que tocar juntos, tocariam a mesma melodia para ganharem mais força. Vamos refletir sobre as possibilidades de integrar diferenças. Esse show nos mostra que quando há respeito, diferenças juntas geram resultados inimagináveis!"

Paulo de la Rosa

Supervisor de engenharia de manufatura na Embraer

4 a

LIDANDO COM AS DIFERENÇAS Wind of Change é uma balada de 1990 escrita por Klaus Meine, vocalista da banda, que inspirou-se nos "ventos de mudança" que atingiam a Europa, com a Guerra Fria terminando, o fim da União Soviética e a queda do Muro de Berlim. "Há 23 anos, o muro de Berlim era derrubado, como um marco da reunificação da Alemanha. Esse muro dividia a cidade de Berlim ao meio. O lado ocidental era capitalista e o lado oriental era socialista. O maior sucesso musical do lado ocidental nessa época era o rock e a banda de maior sucesso era o Scorpions. No lado oriental, socialista, era proibido tocar rock. O maior sucesso musical era a orquestra filarmônica de Berlim Oriental e a música clássica era o único estilo musical nas rádios. Quando o muro de Berlim foi ao chão, os integrantes da banda Scorpions sugeriram que fizessem um show juntos com a orquestra filarmônica de Berlim Ocidental como um símbolo da integração entre os dois povos. Continua no próximo post................

Paulo de la Rosa

Supervisor de engenharia de manufatura na Embraer

4 a

Como falei anteriormente a principal tarefa de um líder ou superior é conhecer sua equipe e saber lidar com ela. Procurar entender o potencial de cada um ,entender suas ambições, suas dificuldades e seu valores e Assim saber encaixar as pedras devidamente em seus lugares e transformar ,eu digo TRANSFORMAR!!!, uma equipe normal em uma equipe de resultados. Para isso um dos pilares deste trabalho é saber que cada um é cada um temos diferenças e assim saber lidar com elas.

Entre para ver ou adicionar um comentário

Outras pessoas também visualizaram

Conferir tópicos