PIB brasileiro só deve voltar ao patamar alcançado em 31 de dezembro de 2013 em 29 de setembro de 2020. Assim, não vamos sobreviver !!
Ao ler e analisar as bases desta conclusão feita pelo Estadão, sobre o relatório Focus, achei assustador e acima de tudo com certa probabilidade de acontecer. Sem querer repetir o que todos nós sabemos, estamos tratando uma recessão com aumento de juros, aumento de imposto e aumento de insumos industriais, portanto jogando gasolina na fogueira. Pela ultima decisão de nossa Presidente de zerar o déficit em 2016 contrariando seu Ministro da Fazenda, fica evidente quem manda e quem dará as regras para o nosso futuro isto se a mantivermos no governo. Portanto chegou a hora de sair de cima do muro e fazer fileiras com aqueles que vêem na Presidente um fator de desestabilização do país. Minha proposta é simples, substituir toda equipe econômica por um formulador de Políticas Econômicas, com credibilidade internacional e que além de dar a ultima palavra em políticas econômicas controlaria o Ministério da Fazenda, Planejamento, BNDES, BB e Caixa fazendo com que todos falem a mesma língua. Existe alguns nomes mas meu preferido é o Armínio Fraga e talvez o Meireles, Gustavo Franco, etc. Com a atual Presidente, não temos chance de sobreviver e caminhamos para o cadafalso. Manter o populismo em vez de cortar despesas e atacar via reforma da constituição a indexação das mesmas que crescem como um PG (progressão geométrica) enquanto nossas receitas são uma PA (progressão aritmética) é insustentável. A reforma constitucional é necessária agora e a atual Presidente não tem cacife político para tal. Acho que pós Lava Jato, temos motivos de sobra para eliminar esta gestão petista de nossa história e ter um novo começo. E isto meus amigos, dependem de nós!!
PIB brasileiro só deve voltar ao patamar alcançado em 31 de dezembro de 2013 em 29 de setembro de 2020
Conversaremos agora sobre o mais recente Relatório Focus, divulgado nesta segunda-feira, 14, pelo Banco Central (BC). Olhando OS dados mais recentes e fazendo algumas contas, concluímos: caso as previsões apontadas lá sejam confirmadas, o tamanho do nosso PIB (o Produto Interno Bruto, ou seja, a produção de bens e serviços dentro de um ano) só deve voltar ao patamar alcançado em 31 de dezembro de 2013 em 29 de setembro de 2020. Portanto, o Brasil pode ficar “parado” por 2.462 dias.
Onde peguei esses dados?
Neste relatório, o Focus, o BC colhe apostas dos principais especialistas brasileiros sobre a economia do País neste e nos próximos anos. Além do quanto a atividade econômica deve ou não crescer, também constam lá outros dados, como a inflação e a cotação do dólar estimadas. Esse relatório sai toda segunda feira, às 8h30, e serve de bom termômetro para o futuro DA economia.
Esse relatório é confiável?
Sim. Opinando nele pessoas altamente graduadas. Mas há um detalhe que não podemos esquecer: a economia é uma ciência humana, não exata. O dia a dia faz com que as opiniões dadas há um ano sejam diferentes das projeções mais atuais escritas no Focus.
O que se esperava do relatório em 31 de dezembro de 2014?
Era esperado crescimento para o Brasil na ordem de 0,50% esse ano; 1,8% em 2016; 2,17% em 2017; e 2,50% em 2018. A opinião sobre 2019 só começou a ser divulgada em 27 de março. Esperava-se, de maneira geral, que a economia brasileira fosse crescer de modo fraco em 2015 e de razoável para bom nos demais anos.
O que se espera agora?
O relatório de segunda-feira, 14 de dezembro, mostra as coisas piorando. Diz que a economia brasileira cai esse ano 3,62% e que, no ano que vem, o tombo será de 2,67%. São dois anos ruins seguidos.
Para piorar, o chamado PIB Agro (valor dos produtos e serviços gerados pelo agronegócio), que estava ajudando no PIB geral, cresce menos. No final do ano passado, esperava-se alta de 2,08% no setor; agora, de 1,91%. E em 2016, era prevista alta de 3,0%; agora, as apostas apontam para 1,83%.
Quais os motivos para essa piora?
O resto do mundo não está nenhum paraíso, mas a maior parte dos países está crescendo. Vamos discutir os motivos da crise brasileira:
1) O governo tem gastado mais do que está arrecadando em 2015 e, com isso, vários investimentos foram adiados, atrapalhando o crescimento;
2) Sobre o ítem anterior, também podemos interpretar que o empresariado fica com receio quando o governo fica muito endividado. Esses potenciais investidores ficam se perguntando se será necessário aumentar a dívida pública para conseguir o governo honrar seus compromissos. Se fosse passageira essa situação, não haveria problema. Mas o caso brasileiro não apresenta solução rápida.
3) Após anos seguidos de preços defasados para tentar segurar a inflação, houve forte aumento dos preços dos produtos administrados, na tentativa de recuperar os anos perdidos. Esses aumentos e a dificuldade de repassar em alguns setores fazem com que os empresários não aumentem o investimento ou, em alguns casos, demitam pessoal para equilibrar as contas.
4) Baixo apoio das reformas propostas pela equipe econômica por parte considerável da bancada governista no congresso e até por parte do próprio poder Executivo. Vimos várias vezes nos jornais o adiamento dessas reformas via Congresso.
5) O esquema de corrupção deflagrado pela Operação Lava Jato fez com que o setor de petróleo praticamente parasse este ano. Tem muita empresa grande envolvida e várias foram suspensas em processos de licitação. Isso adiou todo e qualquer investimento no setor.
6) A eterna briga entre Executivo e Legislativo atrapalhou vários projetos, ainda que impopulares, de serem votados.
7) Existe agora a briga pelo impeachment. Esse embate deve fazer a economia parar e parar por algumas semanas, por causa do medo de suas consequências políticas no dia a dia da economia.
Há mais motivos, mas esses são os principais (e se fôssemos listar todos perderíamos a conta!)
Conclusão?
A economia parou e esperamos que todas as pendências entre Executivo e Legislativo se resolvam rapidamente – pelo bem da economia brasileira e de todos nós, moradores deste país chamado Brasil.