Prévia do PIB mostra contração na comparação com o mesmo período de 2015, a queda no segundo trimestre chegou a 4,37%.Sem reformas não há solução!!

Prévia do PIB mostra contração na comparação com o mesmo período de 2015, a queda no segundo trimestre chegou a 4,37%.Sem reformas não há solução!!

Prévia do PIB mostra contração de 0,53% no segundo trimestre.

O Brasil tem dois problemas que já eram de conhecimento público antes do impeachment da Presidente Dilma. A primeira era a necessidade de reestruturar a gestão da Petrobras nomeando um Conselho Independente com forças para renegociar suas dívidas em vez de privatizar por pedaços como estão fazendo hoje. lembre-se a Petrobras representa 10% da formação bruta de capital fixo ou seja investimento. A outra é a necessidade de reformas estruturais profundas para colocar o país em pé de igualdade com o mundo e reverter a curva das despesas fixas do governo: reforma na previdência, Tributária, trabalhista e porque não a política. Sem isto estamos condenados a este marasmo que tomou conta do país e que se aprofunda a cada dia. Já temos 11,55 de desempregados e podemos chegar aos números da Espanha e Grécia se o remédio para combater a recessão continuar a ser aumento de juros e impostos. Não dá para esperar até 2018 por um novo governo. É agora ou nunca!!

A atividade econômica brasileira apresentou novamente uma contração no trimestre e fechou o período entre abril e junho com uma retração de 0,53% na comparação com os três primeiros meses do ano. Os dados são do Índice de Atividade Econômica Brasileira (IBC-BR), divulgado pelo Banco Central nesta sexta-feira e que funciona como uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB).

Na comparação com o mesmo período de 2015, a queda no segundo trimestre chegou a 4,37%. Nos primeiros seis meses do ano, a economia brasileira acumula uma retração de 5,38%. Já no acumulado em 12 meses, o recuo é de 5,6%.

No mês, no entanto, o indicador do Banco Central mostra que a economia cresceu 0,23% em junho na comparação com o mês anterior. Em maio, houve uma retração de 0,45% (o número foi revisado e anteriormente era de 0,51%). Na comparação com junho de 2015, houve uma queda de 3,14%.

As expectativas para o desempenho da atividade econômica em 2016 variam, atualmente, entre 3,1% e 3,3% de recuo. O governo espera, segundo o último relatório de avaliação de receitas e despesas, que o PIB encerre o ano com uma queda de 3,1%. O próprio BC, que divulgou sua expectativa no Relatório de Inflação de junho, prevê um recuo maior, de 3,3%. Já o mercado, no último boletim Focus, estimou uma retração de 3,23%.

Em pesquisa Reuters, a expectativa era de o índice subisse 0,2% em junho sobre o mês anterior.

IBC-Br x PIB

Apesar de ter sido criado para tentar ser um antecessor do PIB, o IBC-Br e o indicador do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nem sempre são alinhados. Isso porque o número do BC considera as estimativas para a agropecuária, indústria e setor de serviços, mais impostos. O IBGE considera a soma de todos os bens e serviços produzidos no país para formar o PIB.

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