PME: Planejamento Estratégico e o Orçamento Financeiro I.

PME: Planejamento Estratégico e o Orçamento Financeiro I.

Compreendendo a importância estratégica do Planejamento para o sucesso da empresa, destaco a abordagem abrangente que propõe uma visão tridimensional no direcionamento dos esforços. . A flexibilidade estratégica, ao adotar o cenário mais provável como referência e conceber estratégias de contingência, oferece respostas ágeis às incertezas do mercado. A análise SWOT, como uma das ferramentas-chave, proporciona uma compreensão profunda dos ambientes internos e externos, fortalecendo a tomada de decisões

O processo, centrado na validação do Diagnóstico Estratégico, é um marco crucial, impulsionando a formulação dos planos em três camadas distintas. O Plano Estratégico, moldando a visão de futuro e missão da empresa; o Plano Tático, delineando objetivos de médio prazo; e o Plano Operacional, estruturando metas e planos específicos para cada área.

Essa abordagem holística visa o Planejamento Estratégico, que em sua essência, representa a bússola que guia uma organização em direção aos seus objetivos a longo prazo. Dentro desse vasto território estratégico, destaco também o Orçamento Financeiro. Este emerge como uma peça intricada e crucial, uma espécie de cartografia financeira que detalha a rota específica para realizar as metas delineadas. Relaciono abaixo uma espêcie de passo-a-passo para construirmos o capítulo financeiro dessa história.

Crédito imagem: Alex Baumgartner

No epicentro desse processo, o Orçamento de Vendas assume o papel de precursor, lançando as bases ao traduzir projeções de mercado em estimativas tangíveis de receitas. Com meticulosidade, o Orçamento de Produção entra em cena, transformando essas projeções em uma estrutura operacional, determinando quantidades e direcionando os recursos necessários.

Enquanto o Orçamento de Investimentos delineia os investimentos de longo prazo, fornecendo os recursos fundamentais, o Orçamento de Compras de Materiais Diretos assume o manto da eficiência, alinhando a aquisição de matérias-primas com a visão estratégica da empresa.

A órbita financeira se expande ao incorporar o Orçamento de Mão-de-Obra Direta, onde a força de trabalho é cuidadosamente planejada, e o Orçamento de Custos Indiretos de Fabricação, que molda os contornos gerais dos custos de produção, ajustando-se como peças de um intrincado quebra-cabeça.

Adentrando nos domínios administrativos, o Orçamento de Despesas de Vendas e Administrativas posiciona-se como um guardião das finanças, delineando gastos operacionais e estratégias para manter a máquina administrativa em movimento. O Orçamento de Custos dos Produtos Vendidos, por sua vez, amalgama todos esses elementos, pintando um retrato financeiro abrangente dos produtos oferecidos pela organização.

Finalmente, a Demonstração de Resultados Projetada e o Fluxo de Caixa Projetado, normalmente para os próximos cinco anos, sendo o primeiro o Plano de Negócios e a definição da meritocracia para esse primeiro período, como a conclusão lógica dessa sinfonia financeira, une todos os fios, projetando receitas, custos e despesas em um palco unificado, oferecendo uma visão panorâmica do panorama financeiro projetado.

Assim, o Orçamento Financeiro se ergue não apenas como uma mera ferramenta contábil, mas como um componente intrínseco do Planejamento Estratégico, moldando e sendo moldado por cada estratégia delineada, enquanto ambos convergem para a realização da visão maior da organização.


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