PMEs: por onde começar a cortar custos?
Consultor elenca importância de reduzir despesas em períodos de incerteza econômica e sugere alternativas para não prejudicar a qualidade do serviço.
Em tempos de incerteza econômica, utilizar de maneira mais assertiva os recursos da empresa, seja produção, logística, marketing, tecnologia, água, luz, telefone, entre muitos outros, traz diversos benefícios para o empreendedor. Além de contar com produtos ou serviços mais competitivos e margem de lucro mais alta, a redução de custos se torna item obrigatório para qualquer negócio que enfrenta concorrência acirrada.
“Ao realizar um diagnóstico preciso da companhia, seja ela de pequeno, médio ou grande porte, é natural que o olhar do dia a dia do proprietário não enxergue todos os possíveis itens que trazem despesas desnecessárias”, esclarece Batista Gigliotti, presidente da Fran Systems, estratégia e desenvolvimento de negócios especializada em pequenas e médias empresas.
O consultor elenca quatro ações que podem auxiliar o empreendedor a potencializar estas ações:
Cuidar do maior patrimônio da companhia: Alguns empreendedores acreditam que o ponto comercial ou os produtos oferecidos são os maiores itens da empresa, no entanto, o cliente, sim, deve ser sempre o primeiro desta lista. Melhorar a eficiência no atendimento, implantar um serviço de pós-venda, melhorar a iluminação ou a exposição dos produtos, por exemplo, são itens que podem ampliar o faturamento e, consequentemente, o lucro do negócio;
Otimizar processos: Muitas vezes os colaboradores não possuem uma visão global do negócio. Com isso, acabam avaliando apenas as partes que se referem ao seu departamento/função. Consequentemente, ampliam-se os números de colaboradores, folha salarial e, o principal, a demora em procedimentos internos que pode prejudicar a empresa, ou, então, estagnar seu crescimento. Rever funções e processos permite ganho de qualidade e agilidade, o que é primordial;
Custo sadio x custo desnecessário: Dispensar o que não afeta a produtividade e o bem-estar dos colaboradores é outro item que precisa ser avaliado com cuidado. Elencar todos os custos de operação e um levantamento preciso mês a mês é uma forma de avaliar o que, de fato, é custo sadio (que vale a pena) de custo desnecessário (que traz prejuízo);
Somar despesas pequenas: Muitas vezes quando o empreendedor analisa os custos a serem cortados, se esquece dos itens considerados ‘pequenos’. Todavia, somá-los pode colocá-los no patamar de grandes despesas. Adquirir produtos de higiene, limpeza e escritório, entre outros, no atacado aumenta o custo a curto prazo, mas pode significar economia a médio e longo prazo. Avaliar caso a caso, no entanto, é sempre a opção mais segura.
Batista Gigliotti é presidente da Fran Systems, estratégia e desenvolvimento de negócios. Coordenador de franquias do Núcleo de Empreendedorismo e Novos Negócios da Fundação Getúlio Vargas (FGV-CENN), Gigliotti é mestre em administração e também professor de cursos de pós-graduação da EAESP-FGV, Anhembi-BSP, Senac, Belas Artes e BI International.
Fontes:
Texto: administradores.com
(Da Redação)
Foto: Internet
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