Por quê 2018 foi um ano de destaque para as fintechs?

Por quê 2018 foi um ano de destaque para as fintechs?

Diferente do termo “startup”, fintech não era tão falado no mercado e, sequer conhecido pelas pessoas. No entanto, o último ano contribuiu para que as tecnologias financeiras fossem tema de grandes matérias na mídia e caíssem no gosto do público, forçando o mercado financeiro a olhar para esses novos players e se adaptar às mudanças trazidas por eles.

Aumento de investimento, penetração de tecnologia e avanços regulatórios, somados ao cenário do setor financeiro brasileiro – alta concentração, alto custo e altos spreads – são alguns dos fatores responsáveis por terem feito de 2018, um ano excelente para as fintechs. 

O número de novos players continua a crescer de forma acelerada, assim como o número de clientes. Além da facilidade trazida pela internet e os smartphones, a desconfiança em fazer investimentos ou abrir uma conta corrente via startups está ficando para trás, levando a base de clientes da casa dos milhares, para a dos milhões. 

Observamos ainda o movimento de startups de core não financeiro entrando no mercado de fintechs, oferecendo serviços e produtos financeiros como diferencial competitivo e forma de capturar mais valor de suas bases

Para suportar esse crescimento, as fintechs brasileiras receberam investimentos recordes em rodadas cada vez maiores, inclusive de capital estrangeiro. O setor teve seu primeiro unicórnio, contou com deals relevantes a nível global e 3 IPOs, sendo dois nos EUA e um aqui no Brasil. 

Com o objetivo de reduzir custos e aumentar a competição no sistema financeiro, os reguladores - em especial o Banco Central - tiveram uma postura aberta e favorável às fintechs, aprovando medidas importantes para diminuir barreiras e tornar o sistema mais seguro e eficiente.

Mais afastado do olhar do público geral e impulsionando essa tendência de aumento de eficiência e diminuição de custo, as fintechs B2B vêm exercendo papel importante no crescimento sustentável de empresas de todos os portes, mas principalmente pequenas e médias, reduzindo custos, automatizando e inovando na “cozinha” do setor financeiro. 

Todas essas conquistas fizeram de 2018 um ano de amadurecimento e avanços irreversíveis para o setor, o que nos leva a crer em um 2019 ainda mais promissor e disruptivo!

Uma análise completa você encontra em: Fintechs Destaque 2018

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