Por que, hoje, é tão difícil ser honesto?

Mentiras são quase como uma estratégia utilizada regularmente para não entrar em choque com a realidade emocional das pessoas. Será isso mesmo?

Desde o acordar até quando já estamos nos recolhendo, muitas e muitas vezes, detectamos pensamentos “mentirosos” pairando sobre nosso mental.

Muitas vezes a mentira ou como preferem chamar “apenas uma desculpa para não provocar desarmonia – uma mentirinha apenas” ela está presente em mais do que a metade do tempo de rotina diária da pessoa – ela é tão presente que já virou um hábito. Um hábito ruim e desnecessário.

Você já parou para pensar no motivo que o faz mentir, sim, porque todos nós mentimos pelo menos uma vez?

Pode ser que mentimos para que a outra pessoa não nos faça contar aquilo que preferimos esteja em segredo dentro das nossas emoções...

Outras vezes mentimos para que a outra pessoa não perceba o quanto estamos descontentes com determinada situação e preferimos “omitir” essa informação contanto uma mentira – pelo menos assim dá-se a impressão de que não estamos ofendendo ninguém...

Algumas vezes mentimos porque não conseguimos cumprir algum compromisso e para não dizer a verdade (porque pensamos que o outro lado pode não considerar isso importante) então decidimos mentir porque parece que isso é menos ruim...

E ainda existe aqueles que mentem pelo puro prazer de enganar, como se com esse comportamento essas pessoas entendessem que assim não ficam sob o controle emocional da outra pessoa.

Você mente ou já mentiu por que?

Pense um pouco...visualize aquela pessoa que te é tão importante e busque em suas emoções o reflexo da descoberta de uma mentira contada por ela...o que você sente?

Não seria muito mais “encantador” se você pudesse sentar-se ao lado daquela pessoa por quem realmente tem algum tipo de relacionamento, olhar em seus olhos, e deixar que a sua verdade interna mostrasse quem você verdadeiramente é?

Quando olhamos nos olhos do outro...quando deixamos a emoção falar por si só, podemos compreender onde há sofrimento, onde há vergonha, onde há medo, onde há amor...

Sentindo a emoção somos capazes de nos moldar ao momento e ficamos ainda mais forte se deixarmos de lado todo tipo de preconceito ou pré-julgamento.

Quem somos nós para sabermos se aquilo que está sendo vivenciado pela outra parte é correto ou não aos olhos daquele que nos criou?

Quem somos nós para entendermos que algo que não corresponda ao nosso desejo é errado ou não digno de compreensão?

Quem somos nós para dimensionarmos o que se passa dentro de um coração?

Somente aquele que sente é que sabe o tamanho do seu sofrimento ou do seu amor...

Somente aquele que sabe o significado do amor aceita ouvir de todos, seja quem for, a sua verdade, pura e cristalina, tal qual é em seu coração...

Somente aqueles que a querem sentir se preocupam em desconstruir hábitos mentirosos e construir a capacidade de saber ouvir e saber sentir...

Pense nisso e faça da sua vida uma vida digna de ser sentida...

02 JUN 2017 – 14hs9min P.M.