Por que meu aniversário, Frederick Travis e a Monja Coen estão conectados?
Na verdade, somos nós que criamos a nossa própria realidade. Ela não é formada por objetos concretos externos. O que acontece com esses objetos é que podemos conectá-los com o nosso entendimento de mundo, com experiências e impressões do passado. Constantemente estamos criando este tipo de realidade.
Frederick Travis, neurocientista norte-americano e especialista em meditação transcendental
Ontem foi meu aniversário e recebi de presente o livro da Monja Cohen “ O que eu Aprendi com o Silêncio”. Fiz o ritual que sempre faço toda vez que minhas mãos tocam um livro pela primeira vez: o abri aleatoriamente....
Página 129.
Do lado esquerdo um desenho com fundo preto que talvez representasse à noite ou somente um fundo mesmo, nele uma árvore branca com sua copa cheia de movimento pelas formas das folhas e raízes à mostra.
À direita o trecho que durante a leitura fez meu cérebro brilhar um monte:
“ Quem eu era antes de ser monja? Como me comportava? Como viva? Qual a transformação que ocorreu? Tenho algumas poucas memórias. É inadequado perguntar a uma pessoa que fez os votos monásticos como era antes dos votos. Até o nome mudamos.
Em algumas ordens religiosas há o compromisso de nunca mais falar do seu passado, de quem era antes de se tornar monja ou monge. Não ficar rememorando, mas viver o novo compromisso de fé.”
Passei boa parte dos últimos anos estudando o cérebro e o que mais demorei a perceber foi a profundidade e significado do criamos a nossa própria realidade, termo usado por muitos que falam de lei da atração, física quântica como também neurocientistas como Travis citado na abertura desse texto.
A cada avanço dessa percepção, a cada entendimento do tamanho da minha responsabilidade sobre a construção da minha vida, sou tomada pela liberdade e potência de poder criar uma coisa nova a cada instante.
Eu tenho esse poder.
Você tem esse poder.
E esse poder mora na Escolha.
E não é escolher como se escolhe uma roupa ou um prato no restaurante.
É uma escolha que pede disposição de fazer tudo o que precisa ser feito para criar a realidade escolhida.
Disposição para dominar as vozes na cabeça que serão insistentes em fazer você manter mais do mesmo que já te cansou.
Vozes sem sentimentos ou sensações, são como o vírus que invade o sistema do computador, ele vai fazer o que foi programado a fazer sem capacidade de julgamento se é bom ou ruim. Se vai destruir sua vida ou não.
O nosso cérebro é programado para fazer mais do mesmo e ele resiste naturalmente as mudanças, transformações, desapegos e novas realidades.
Por isso quando a monja Coen escreveu que: “...de nunca mais falar do seu passado, de quem era antes de se tornar monja ou monge. Não ficar rememorando, mas viver o novo compromisso de fé” me deu um estalo!
Quando escolhemos mudar o rumo da nossa vida, do nosso corpo, da nossa rotina devemos fazer um voto com o novo e simplesmente não rememorar quem éramos e sim investir toda a nossa energia para fazer novas perguntas e lutar com nossos demônios e sabotadores.
Ontem comecei um novo ano na minha vida e aproveitei para olhar o quanto eu realmente escolhi tudo o que eu penso que escolhi.
Verdade, que realmente quero o que eu digo que quero?
Verdade, que realmente quero o que eu digo que quero?
Verdade, que realmente quero o que eu digo que quero?
Verdade, que realmente quero o que eu digo que quero?
Verdade, que realmente quero o que eu digo que quero?
Verdade, que realmente quero o que eu digo que quero?
Verdade, que realmente quero o que eu digo que quero?
Verdade, que realmente quero o que eu digo que quero?
Verdade, que realmente quero o que eu digo que quero?
Após um tempo repetindo essa pergunta sem expectativa de resposta pronta, observei meus desconfortos, confortos, verdades e honestidades e fui liberando aquilo que eu não escolhi. Se não escolho com minha alma não terei disposição para fazer o que precisa ser feito com alegria e facilidade.
Algum dia você já escolheu com a alma, com seu coração, com todo o seu corpo? Percebeu como tudo fica prazeroso? Até ficar horas trabalhando se torna divertido.
Quer uma vida boa para você? Que tal então começar respondendo:
Quem eu quero ser amanhã?
Como quero me comportar?
Como desejo viver?
Qual a transformação quero que ocorra?
Verdade que realmente quero tudo isso?
Verdade que estou com disposição para fazer tudo que será preciso?
Ainda estou aqui respondendo as minhas perguntas e cuidando de criar uma realidade bem interessante para mim.
@andreakrappmann - Facilitadora de Encontros e Processos
Especialista de Suporte Científico II | Sysmex Brasil
4 aPrimeiramente, Feliz aniversário Cintia! Muita luz no seu caminho... Não sabemos se o que desejamos é o melhor, mas o "E se" pode ser mais frustrante. É ruim pensar que você não é capaz... Então batalhe, se esforce, fava sempre seu melhor! Se alcançar o que almejava e não for o que esperava, valeu o caminho!