Você realmente tem disposição necessária para uma vida sem drama, sem trauma e sem reclamação?
Epíteto, autor da frase, foi um filósofo grego estoico que viveu a maior parte de sua vida em Roma, como escravo a serviço de Epafrodito, o cruel secretário de Nero.
Uma frase bem simples e que mostra o óbvio.
Se quiser desbravar seu íntimo a leia algumas vezes seguidas e perceba os pensamentos que surgem.
Talvez sinta uma certa repulsa ou raiva porque parece que a afirmação lhe tira de forma rápida todo e qualquer tipo de julgamento sobre os acontecimentos da sua vida.
Quem você seria sem esses julgamentos?
Estamos tão acostumados a julgar, definir em certo e errado, profetizar, determinar, acharmos coisas sobre nós e sobre os outros, criarmos narrativas bem dramáticas da nossa vida que quando escolhemos por alguns minutos abrir mão disso percebemos quanto espaço isso ocupa dentro de nós.
Poderá sentir falta de algo, afinal todos nós passamos a vida sendo ensinados a pensar sobre as ocorrências, e não estou aqui fazendo apologia a nenhuma mudança radical, mas sim, um convite a perceber que levou suas confabulações ao extremo e que isso pode estar lhe causando mais mal do que bem.
Byron Katie autora do livro Ame a Realidade, primeira leitura do meu projeto Entrelinhas, saiu de uma depressão profunda quando se deu conta que o que estava lhe impingindo o sofrimento eram seus pensamentos. Depois dessa experiência construiu uma sequência de perguntas para ajudar qualquer pessoa a sair do turbilhão de pensamentos e mudar completamente sua visão, emoções e comportamentos.
Convido o leitor a meditar na frase de Epíteto:
“O que nos perturba não é aquilo que acontece conosco, mas nossos pensamentos sobre o que acontece.”
Meditar na frase é não pensar sobre ela e sim ficar com ela nos acontecimentos. Experimentando o encaixe poderá encontrar dentro de você uma versão sua muito diferente do que até então conhecia.
Depois, pode se aventurar na investigação com perguntas como:
O que o está perturbando nesse momento?
Qual a mágoa que carrega?
Quem é você e como age com essa perturbação?
E se por alguns momentos abandonasse esses pensamentos, quem seria, o que sentiria e como agiria?
Perceber e domesticar esse processo é o caminho mais curto e rápido para uma vida mais leve e alegre.
Você tem a disposição necessária para essa vida sem drama, sem trauma e sem reclamação?
Essa vida sem culpados, certos e errados, bons e maus?
Boa parte da humanidade está presa em um desejo ilusório de mudar a realidade, não é o mesmo desejo que os inventores e construtores possuem e que foram desenvolvendo coisas novas. O ilusório está mais perto de algo como se ficasse tentando ensinar um gato a latir.
Tem um leve sorriso no seu rosto agora e está pensando o quão idiota é isso? Pois é, mas se prestar atenção perceberá que pensamentos semelhantes a tentar fazer um gato latir lhe vêm à mente centenas de vezes em um dia.
Alguns exemplos:
“As empresas deveriam ser mais boazinhas com seus funcionários. ”
“As pessoas deveriam pensar umas nas outras. ”
“Eu deveria ter olhos azuis. ”
“Meus colegas deveriam me ouvir. ”
“Meu vizinho deveria rir de outro jeito. “
Isso é discutir com a realidade. Discutir com aquilo que é.
As empresas são empresas. As pessoas pensam diferente uma das outras. Você nasceu de olhos castanhos. Seus colegas não deveriam nada. E seu vizinho nasceu com aquela risada.
Nesse ponto até podemos pensar que entramos em uma situação passiva, mas é justamente o contrário, saímos do “deveria” que nos coloca em situação de resistência e drama da situação para um espaço de Como.
“Como a minha empresa ou a empresa que trabalho pode ser um local mais humanizado? ”
Olha quanta diferença! Perceba sua mente nesse exato momento. Repita as perguntas e fique atento aos seus sentimentos e pensamentos.
“As empresas deveriam ser mais boazinhas com seus funcionários. ”
“Como a minha empresa ou a empresa que trabalho pode ser um local mais humanizado? ”
A segunda frase além de não causar estresse abre para uma quantidade infinita de ideias, percebeu?
Perguntas boas devem ser usadas o tempo todo e principalmente nos pequenos momentos para treinar a direção da mente para o protagonismo impedindo de criarmos histórias de trauma e drama que só aumenta nosso estresse e nos impedem de viver na nossa plenitude.
Quando escolhi o Ame a Realidade para abrir meu projeto Entrelinhas – leitura guiada de autoajuda - sabia que poucas pessoas se interessariam, mas não importava, esta escolha estava mais para sair da minha resistência com relação a ferramenta The Work.
As quatro perguntas me intrigavam e me levavam para lugares dentro de mim que nunca havia mexido mesmo depois de anos de terapia.
Durante a temporada de leitura me coloquei alguns desafios como aplicar a técnica todos os dias em diversas situações e essa prática abriu uma nova vida em mim.
Quando percebi estava mais calma e conseguindo me expressar melhor com meu filho adolescente. Vários desconfortos da rotina da vida sumiram e fiquei mais prática.
Esse projeto foi em 2020 e durou 2 meses continuei a prática por um tempo e depois confiei que havia domesticado meu cérebro.
Doce ilusão ocidental. Digo isso porque do meu ponto de vista os orientais são mais persistentes e menos arrogantes com suas práticas.
Minha mente voltou ao padrão de mais de 40 anos de treinamento em achar culpados, erros e discutir com a realidade, bem menos do que antes, tenho que reconhecer, mas se eu não retomar sinto que daqui a pouco retornarei os altos níveis de estresse.
Então vou retomar a leitura do livro e vou aproveitar para gravar os áudios e compartilhar em uma plataforma. Infelizmente o livro se esgotou aqui no Brasil.
Quer vir comigo nessa retomada? Você pode adquirir sua entrada por R$ 49,90 nesse link.
Vou ler um capitulo por semana e teremos o desafio de praticar a técnica todos os dias.
Você deseja ter mais tranquilidade e uma vida sem drama, sem trauma e sem reclamação?
Então estou esperando você do outro lado.
Ajudo coaches, consultores, mentores e pequenos empresários. Juntos, criamos sistemas de vendas inteligentes. Diariamente, geramos potenciais clientes qualificados. Tudo isso com menos esforço e mais previsibilidade.
3 aObrigado por compartilhar, Andrea!