Por que o RH tem tanto medo da tecnologia, afinal?

Por que o RH tem tanto medo da tecnologia, afinal?

Uma coisa que me intriga bastante e me motivou escrever este artigo é o fato do quanto é comum o pessoal de Recursos Humanos resistir ao uso de ferramentas tecnológicas para facilitar as entregas do próprio trabalho.

Uma das causas mais prováveis que levam meus colegas de Pessoas a terem tanto medo da tecnologia é o mito de que ela irá substituir o trabalho deles, o que é verdade no quesito operacional, ou seja, tudo o que é repetitivo e não envolve decisões humanas já está sendo substituído e é um caminho sem volta.

O uso de tecnologia para o RH também sofre bastante resistência por parte dos decisores do negócio por um motivo muito simples: a falta de clareza do quanto investir em pessoas impacta no retorno financeiro.

Por décadas o setor de Recursos Humanos foi e ainda é, em muitas empresas, um setor meramente operacional e transacional, executando apenas o que já foi decidido nas reuniões estratégicas.

Minha provocação para que este cenário mude de verdade é que o RH tenha a coragem de assumir sua "cadeira" de direito nas reuniões de Planejamento Estratégico e participe de forma ativa nas decisões que envolvam o negócio em si, afinal são as pessoas que vão executar as ações decididas e sempre são elas que trazem os resultados!

Contudo, para que isto de fato aconteça, meus colegas de gestão de pessoas precisam firmar sua posição de forma estruturada, trazendo dados concretos do quanto o setor de RH impacta diretamente no resultado do caixa da empresa e também mostrar o quanto não investir em condições de trabalho e ferramentas certas impacta no resultado negativo do mesmo caixa.

Nenhuma empresa vai aceitar colocar decisões no seu Planejamento Estratégico que sejam por puro "achismo" ou argumentos abstratos como "pessoas felizes entregam mais".

O RH Estratégico só existe através do uso consciente de ferramentas que traduzam as entregas do setor em dados de impacto no resultado do negócio e é nisso que eu desafio a reflexão dos colegas para se permitirem conhecer o que há de novo no mercado, seja em termos de tecnologia e também em termos de metodologias e processos para melhor gerir o que realmente importa no final das contas: pessoas fazem negócios com pessoas!


Sobre o autor: Jorge Luiz Ferreira é especialista em Tecnologia para o RH e Desenvolvimento Humano. Atualmente trabalha como Partner na Sólides Tecnologia e também é Embaixador no HUBRH+ AAPSA (Associação Paulista de Recursos Humanos e de Gestores de Pessoas) e Embaixador | Head de Gestão de Talentos no portal ComunicaRH. Atua ainda como Gestor de Pessoas e Parcerias da Corporate Gestão 360º, empresa especializada em Gestão de Negócios e Educação Corporativa.

Luiz Roberto Fava

Mentor | Palestrante | Ministrador de cursos | Liderança espiritualizada LIDERGIA – A energia que emana da liderança

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👏👏👏👏Jorge Luiz Ferreira

Rodrigo Portes

Palestrante de Vendas | Consultor de Vendas | Mentor de Vendas | Startups Sales Advisor | Embaixador de Marca | Vendas B2B Industriais | Vendas 4.0 | Indústria 4.0 | Transformação Digital | Automação Industrial

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Excelente artigo meu amigo Jorge Luiz Ferreira! Parabéns 👏 👏 👏

Vânia Ferreira

Administrativo | Recursos Humanos

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Acredito que a tecnologia nunca substituirá o humano 100%. Por isso sabendo alinhar as duas coisas, o sucesso é inevitável.

Rodrigo Hogera

Conselheiro Consultivo | Consultor & Mentor Empresarial | Diretor Comercial no ramo Imobiliário | Liderança | Maratonista 42Km | Especialista em Vendas, Riscos, Contratos | Produtor de Conteúdos | +185mil Seguidores

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As pessoas devem ou deveriam se reinventar para fazer uso da tecnologia a seu favor e não terem receio de substituição Jorge Luiz Ferreira Mas o mercado pune, não as máquinas, as próprias pessoas se restringem.

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