Por que a Performance está diretamente ligada à sua conversão?
No decorrer deste texto pretendo falar de tópicos como Performace Web, Web Vitals, "equipes de performance" de alta performance, monitoramento e aplicações. São muitos temas para abordar, de forma que só daria certo em um curso ou workshop em vídeo, portanto, tentarei ser sucinto e, por fim, te convencer sobre o porquê sua equipe deve ter um time de performance ajustado e com boas métricas para avaliar.
Até 2020 havia um certo tabu na comunidade de marketing e front-end sobre o impacto que a experiência de usuário tinha sobre o rankeamento de páginas no Google: muitos afirmavam que o SEO levava em consideração apenas, por exemplo, o mapeamento e a organização dos elementos de imagens e textos ou o uso de SSL, enquanto outros já há anos pregavam uma cultura de performance muito além dos já tradicionais testes de API e endpoints, porém sem grande assertividade sobre quais parâmetros seriam realmente utilizados: de qualquer forma, compensava otimizar todos os cantos, não?
Logo no começo da pandemia a Google lançou novos manuais sobre as métricas que o sistema de rankeamento do mecanismo de buscas levava em consideração ao avaliar e apresentar um site ao consumidor. Anteriormente sabia-se que o uso de SSL, a ausência de pop-ups, a responsividade e a segurança eram elementos chaves para o rankeamento, porém em 2020 três novas métricas surgiram e foram apelidadas de Core Web Vitals.
Além dos quatro principais pontos anteriores, agora três novos se destacavam e foram 100% implementados em 2021:
Não apenas isso, tornaram-se também as principais métricas para avaliar a experiência de usuário. Uma pesquisa mais profunda na documentação pode te ajudar a entender cada um desses pontos com detalhe. Espero explicar melhor isso um dia aqui no LinkedIn, mas hoje minha proposta é outra.
No seu grande guarda-chuvas de serviços a Google lançou a PageSpeed Insights, que ajuda desenvolvedores a entender gargalos e soluções para sua páginas, e outras empresas foram criando produtos como a WebPageTest, que reúne informações completas e permite avaliar a partir de diferentes navegadores e conexões como tem sido o desempenho do seu site.
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Nessa onda, empresas de monitoramento como Dynatrace e Datadog lançaram novas versões com análises de Web Vitals e recomendações para equipes de front-end.
Embora seja fácil extrair dados de usuários reais de um fluxo a partir destas ferramentas, nada substitui uma equipe de performance que monitore dia a dia desde o desenvolvimento até o comportamento da aplicação no ambiente de produção, criando uma cultura de monitoramento e observabilidade.
Performance é, por si, uma área bastante específica em TI, porém requer conhecimento generalista tanto para avaliar quais recomendações realmente fazem sentido em seus determinados contextos quanto para automatizar testes de API e escrever scripts eficientes em diferentes ambientes com segurança e estabilidade necessárias.
Mais do que nunca a Google já vem reafirmando o que faz há anos: quanto melhor a UX, mais bem ranqueada sua página será.
Muito ainda pode ser discutido e explicado: estatísticas sobre conversões, testes de hipótese dentro deste contexto, automação de avaliações e recomendações com a API do PageSpeed Insights, performance em esteira e diversos outros assuntos que trago aqui mais tarde para vocês.
Mas, enfim, tá esperando o que para ter sua equipe de performance?