Por que as pessoas não querem assumir posições de liderança?

Era 2019: eu atuava como gerente de RH de uma multinacional americana.

Tínhamos programas robustos de Gestão de Pessoas: avaliação de desempenho, programa de mérito, gestão de talentos e etc.

Eu era nova e queria conhecer a realidade das áreas que eu entendia.

E o caminho para isso era conversar com as pessoas.

Como não tinha tempo de falar com todos, adotei uma estratégia: conversar com quem se destacava (positiva ou negativamente).

Teve uma conversa em especial que me marcou.

Dentre os talentos, tinha um jovem de menos de 30 anos.

Excelentes resultados de negócio e de engajamento por vários anos seguidos.

Em uma de nossas conversas, lembro de perguntar para ele:

- O que você quer para sua vida e sua carreira?

E ele me respondeu:

- Quero crescer. Mas não quero ser um alto executivo. Não quero essa vida insana para mim!

E como vi neste exemplo dele!

Quanto mais eu olhava para o topo das organizações, menos vontade eu tinha de chegar ali.

Eu teria que falar muitos “não’s” que não faziam sentido para mim.

O problema é que essa escolha de não assumir um papel de liderança infelizmente está virando tendência:

▪ 62% dos 1000 profissionais da Visier Inc. não aspiram cargos de liderança

E de onde vem essa decisão?

▪ 45% da média liderança se avaliam como os mais exaustos da organização ( Future Forums , 2022)

▪ Eles sofrem uma cobrança desproporcional de culpa (Korn Ferry).

A verdade é: a forma como trabalhamos hoje inviabiliza o desejo desses profissionais.

Qual convite essa nova realidade nos traz?

Eu sempre busco esse olhar para os desafios.

Principalmente quando o problema se repete ao longo do tempo.

Voltando naquele papo que tive com o jovem talento, tiro alguns caminhos para explorarmos juntos em conversas de carreira:

▪ Que tipo de liderança você quer ser?

▪ Quais caminhos representam esse crescimento na empresa para você?

▪ Me descreva o que seria uma segunda-feira ideal, depois que você se tornou uma liderança.

▪ Agora, me conta como seria um sábado ideal, depois de assumir a liderança.

Essas são algumas possibilidades de perguntas para apoiar a desvendar novas formas de ser líder.

O jogo de hoje não é o único caminho.

Não saber as regras do jogo hoje é ingenuidade.

E isso não impede que você crie novas regras.

Pelo contrário, vai tornar a sua vida e a vida dos seus sucessores mais leves.

E lembre-se: a motivação é de dentro.

Cada um tem sua.

Seja curioso(a) e descubra: o que motiva seus colaboradores?

E como você, liderança, pode apoiá-los a criar essa nova realidade?

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Eu sou a Gabriela Jardim Presto Presto, especialista em emoções e desenvolvimento humano!

Eu ajudo você no desenvolvimento humano para potencializar pessoas e negócios e criar culturas mais felizes, engajadas, sustentáveis através do autoconhecimento.

Sou fundadora do Emoções em Jogo , Board Member do Institute for Next Level Leadership (California), coach ICF e mentora. São mais de 15 anos servindo no despertar da potência dos indivíduos e organizações.

Minha experiência como executiva de multinacionais aliada às ferramentas do Cultivating Emotional Balance (CEB) (Santa Barbara Institute), neurociência e retiros de silêncio provocam, aprofundam e tornam práticas as jornadas que conduzo.

Atuo também com desenvolvimento de lideranças, vieses inconscientes e princípio feminino. Além de ser parceira da Enablers Network (Suíça), também atuo como trainer na Crescimentum , StartSe e Great People Leadership , as maiores consultorias de treinamento e desenvolvimento do Brasil.

Você pode me acompanhar na rede vizinha @gabriela.presto

E se quiser, pode me mandar um e-mail no gabriela@emocoesemjogo.com.br ou me dar um alô no WhatsApp: 11 93701-4545