Por que um robô vai realmente tirar o seu emprego?

Por que um robô vai realmente tirar o seu emprego?

Ao chegar na cafeteria, mais uma ocorrência da robotização precária do ser humano no atendimento, a qual bem consigo confirmar com ajuda de um relato parecido de um amigo. Vagas relacionadas ao atendimento logo serão tomadas por robôs, quando os humanos passam a atender como máquinas, tanto faz quem resolve o seu problema.

 Um episódio comum, que poderia passar batido para algumas pessoas:

Encostei no balcão de uma sorveteria, pedi 3 casquinhas, sendo 2 grandes e 1 pequena.

— Por favor, quero dois cascões e uma casquinha. Todos de creme.

— Qual o sabor? — respondeu o atendente — Creme, chocolate ou mista?

— Todos de creme. 

— E a casquinha pequena? — repetiu o atendente — creme, chocolate ou mista?

— creme também.

O rapaz parou de olhar para a caixa registradora e me encarou.

— Espera aí. Qual sabor será a base?

Novamente respondi que eram de creme.

Ele bufou e finalizou o pedido. 

Sinceramente, o que impediria uma tela de substituir aquele atendente?

Nada. Bastaria mostrar 3 sabores no monitor, clicava, passava o cartão, imprime um cupom, alguém pega e monta o pedido. 

Sabe quem é o culpado disso?

Não, não é a evolução tecnológica. Os responsáveis por essa troca de pessoas por programas são os funcionários que buscam um emprego, passam na seleção, algumas vezes são treinados, recebem a remuneração combinada, trabalham no período acordado e fazem o pior que podem para desempenhar o seu trabalho. Assim, só tem medo de robô, quem trabalha como um.

E isso não é nada, dentro de pouco já consigo deduzir que estaremos assistindo um vídeo ne nossa youtuber favorita, se gostarmos da blusa que ela está usando, do objeto de decoração sob sua mesa ou do produto que ela anuncia, a um clique no vídeo iremos para o link de e-commerce, impactando muito mais em lojas tradicionais e ampliando o número de geradores de conteúdo.

Farmácias e clínicas médicas - assim que vencermos proteções regulatórias – vão, nos fornecer atendimento e medicamentos de forma muito mais rápida, barata e precisa. Imagina uma das cidades remotas do Brasil, que sempre tivemos dificuldades de termos médicos - e tentamos encher de cubanos - onde, via aparelhos dispostos nas comunidades, um habitante da Amazônia, pode consultar-se com um médico especialista em Porto Alegre? Imagina não ficar à mercê de agendamentos médicos, deslocamentos e retorno para mostrar exames. E a receita ser impressa pela Internet com um QR Code validado em uma máquina de venda de remédios, impedindo assim a eventual venda de algum sem prescrição.

Por um aplicativo vemos o movimento de um restaurante e ao chegar nele, sentamos e com um QR Code pedimos nossa comida e bebida, sem a necessidade de um garçom, sem cardápio físico e efetuamos o pagamento ali mesmo, sem caixa, sem riscos, sem dificuldade de troco, ainda, com criptomoedas.

O atendimento pode ser solapado, até no Airbnb, que cuja interação é tão pequena que muitas vezes fica reservado a entrega e recolha da chaves, mas porque não um sistema de abertura da maçaneta com o flash do celular no dia e horário combinado com o anfitrião, sem qualquer chatice extra, como já acontece com aluguel de veículos e bicicletas.

Isso são só alguns exemplos, o futuro no curto prazo pode e deve ser muito mais surpreendente que isso. Uber, Ifood, Airbnb, Youtube, Whatsapp, Instagram, Libra,...São só o começo de uma época onde atendentes robôs estão sendo substituídos por efetivos robôs.  

Deivisson C.

Customer Support | Foodtech | Startup | SaaS

2 a

Ótimo texto e concordo com você nos pontos citados. Infelizmente a mão de obra está cada vez mais qualificada porém só na teoria! Não há senso crítico, criatividade, pró-atividade! As pessoas têm preguiça de pensar e agir.

Leandro Nicaretta

Professor/Gestor de vendas/Comercial | Gestor de logística/suprimentos | Gestor de controladoria | Gestor administrativo.

5 a

Reflexivo...

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