Porque você deve parar imediatamente de se comparar aos outros
Você já se comparou a outra pessoa?
Seja numa mesma situação que você vivência ou em um cenário completamente diferente, saiba que o hábito de se comparar é inerente a condição humana, nos comparamos para entender o lugar que ocupamos no mundo ou no meio que estamos vivendo socialmente.
A natureza humana é competitiva, desta competição nasce o julgamento que dá lugar a comparação. Se comparar é péssimo e pode matar. Este hábito mata sua criatividade, autoestima, autoconfiança, crescimento, poder pessoal, sonhos, pontos fortes e muitos outras questões essenciais.
Raramente escutamos alguém dizer: em relação aos meus resultados do ano anterior, este ano estou muito melhor. Não, este não é o lugar de comparação mais comum.
Sabe qual é o lugar de comparação mais comum?
O meu desempenho ou resultado em relação ao resultado ou desempenho do outro.
Grande parte das pessoas que alimentam o hábito de se comparar convivem com pensamentos do tipo:
Será que o meu negócio está crescendo tanto quanto o do fulano? Por que minha família não vive tão bem quanto a família dele? Que inclusive parece perfeita, pelo que acompanho nas redes sociais. São felizes, estão sempre sorrindo, parece que por lá tudo dá certo. Será que só eu que não consigo acertar em nada?
Talvez a comparação nunca tenha chegado neste nível com você, de generalizar e se autodepreciar em todas as áreas, mas comumente em uma delas sempre acontece com mais frequência, e normalmente é naquela área que mais há o desejo de ter êxito, crescer e alcançar a plenitude.
Você pode consciente ou inconscientemente se comparar desde a forma de se portar e falar, até a vida como um todo que outra pessoa conquistou, construiu e atualmente vive, porém sem os dados para comparações reais pois a vida e história das outras pessoas são totalmente diferentes da sua.
Em tempos de mídias sociais submergindo cada um em informações retocadas, imagens construídas, textos escritos por profissionais especializados em criar gatilhos emocionais para vender ou mexer mais com o emocional de cada um, a comparação pode te jogar no chão, principalmente se for constante e nociva.
Consequências da comparação:
• Ansiedade.
• Angústia.
• Tristeza.
• Estresse.
• Baixa estima.
• Ausência de autoconfiança.
• Necessidade de autoafirmação.
• Necessidade de aceitação.
• E em último caso pode contribuir para processos depressivos.
Não se engane, isso acontece em algum nível com todos nós, é necessário estarmos atentos, ter autoconhecimento, filtrar o que se consome, com quem se convive, o que se compartilha e em quais momentos, ou seja, é preciso saber desconstruir o pensamento negativo que te leva à comparação constante e como retorno faz com que você se deprecie diante das situações.
Ao invés de usar a comparação para se autodepreciar que tal ressignificar esta competitividade inerente ao ser humano para potencializar aquilo que você tem de melhor, ou seja, te diferenciar dos demais.
Sempre que perceber, mesmo que mentalmente, se comparando com outras pessoas, se pergunte:
1. Eu dei o melhor de mim?
2. Quais as opções para que da próxima vez na mesma situação eu possa fazer ainda melhor?
3. O que eu realmente penso a respeito disso?
Ao se olhar e perceber que suas chances de assertividade e crescimento melhoram, sua autoestima e autoconfiança são alimentadas de forma saudável e produtiva, suas metas começam a ser concretizadas a partir daquilo que faz sentido para você e não para o outro.
Quando você se trata de forma gentil, acolhedora, usa palavras de estímulo para si mesmo, busca pessoas para te inspirar a ser melhor considerando suas características únicas, o resultado é autoconhecimento, crescimento pessoal e profissional.
E não se acanhe por admitir para si mesmo que se compara. Busque ajuda, peça orientação, converse sobre isso, trabalhe as questões que estão sempre às voltas te incomodando. Liste quem são as pessoas que podem te inspirar a ser melhor ao invés de provocar a comparação.
Crie oportunidades de troca e fortalecimento. Se reconheça pela sua singularidade.
E se este hábito te incomoda, e você em algum momento sentir que precisa de suporte profissional para agir de forma saudável e produtiva em relação ao seu próprio desempenho, estou aqui para te ajudar!
Um forte abraço,
Dariane Gatto