A PRÓXIMA CRISE FINANCEIRA
Atualmente estamos enfrentamos uma crise global, a Covid-19, que tem gerado resultados negativos para a sociedade e também para a economia, e o empréstimo / capital tornou-se fundamental para superá-la.
Em um artigo publicado pela Bloomberg (2018), aponta que a dívida global atingiu US $ 250 trilhões em 2018 (318% do PIB global). O cenário se deve ao fato de que a queda nas taxas de juros desde 2008 estimou a adesão do empréstimo para superar a crise financeira. A economia global está mais endividada do que antes da crise financeira de 2008. Nos últimos anos, a China aumentou sua participação no mercado internacional de empréstimos com taxas de juros atraentes em comparação aos países ocidentais, com o objetivo de desenvolver o ambiente econômico, social e outros (One Belt One Road), e o FMI (2018) aponta que a China responde por quase três quartos do aumento da dívida privada.
Na análise do Banco Mundial, afirma que a dívida de um país desenvolvido torna-se preocupante quando atinge 77% da relação dívida pública / PIB, se esse ponto de inflexão for ultrapassado, o crescimento econômico desacelerará em 1,7%a.a., e países em desenvolvimento o ponto de inflexão é 64% causando 2%a.a. de crescimento econômico.
Diante do supracitado e considerando o atual cenário mundial, o empréstimo torna-se imprescindível para a superação da crise, porém, embora seja atrativo e importante no desenvolvimento econômico, deve-se ter cautela para que não cause resultados negativos à sociedade no longo prazo, porque estamos em território desconhecido e não sabemos o que nos espera ao longo dos anos, uma forma diferente de olhar é através da expressão inglesa usada desde os anos de 1800, “pea soup”, que traduzindo de forma literal é uma sopa de ervilha espessa e saborosa servida em prato fundo cujo significado é a dificuldade de ver o que há no fundo do prato por conta da sopa ser espessa
Para mais informações, acesse o link na íntegra do meu artigo: http://www.esgn.edu.br/index.php/Olhar/article/view/193/pdf