PRECISAMOS AVANÇAR......NÃO HÁ MAIS TEMPO.
Embora seja algo altamente relevante, não vou considerar aqui a questão política que envolve o Brasil neste momento. Vou procurar me fixar naqueles aspectos que estão sob o comandamento dos empresários e que, sendo bem feitos, poderão ser diferenciais nesta retomada econômica nacional.
A esmagadora maioria dos empresários brasileiros atua rigorosamente dentro da legislação nacional. Mesmo que não quisesse, o forte aparato criado pela Receita Federal e demais órgãos fiscalizadores para fins de arrecadação e identificação de desvios, com cruzamento de informações financeiras nas mais diversas transações, tem reduzido o apetite por eventuais aventuras. Com isto, as companhias têm enfrentado um ataque aos seus resultados pela enorme carga tributária existente neste país. Mais do que nunca, o “sócio oculto”, que é a máquina estatal, consome riqueza deste país em detrimento do crescimento econômico e das melhores condições aos trabalhadores brasileiros. Além desta voracidade fiscal para alimentar uma estrutura pública viciada e maléfica, as corporações se defrontam com uma legislação trabalhista arcaica, ultrapassada e extremamente protecionista. Criada há mais de 75 anos, a CLT, com atualizações em velocidade muito menores aos avanços do mundo moderno, que num momento foi benéfica ao trabalhador e seus direitos então renegados, hoje virou um arcabouço de exageros que afasta a geração de novos empregos. Esta carga nos ombros do empresariado, já sobrecarregado com o peso do fisco, gera um enorme questionamento sobre a realização de novos investimentos. Para agravar o quadro, o atual endividamento das classes média e baixa, assim como um nível de desemprego na ordem dos 14 milhões de brasileiros, inibe qualquer empreendimento em nível de desafio. Ou seja, a menos que os estudos mercadológicos apontem para um sucesso garantido, o empresário brasileiro não deverá colocar mais um centavo em negócios.
Entretanto, com a sustentabilidade das empresas em risco, há um severo questionamento dos investidores em como administrar seus negócios, seus recursos. Como trabalhar a perpetuidade de suas empresas. De uma maneira simplória, num mercado financeiro que rende algo próximo a 4% ao ano acima da inflação, para aqueles que têm alta expertise, o certo seria investir suas finanças nas suas corporações e buscarem rendimentos superiores. Mas o risco de apostar no crescimento da economia brasileira está muito elevado. Há claros sinais de que sequer se consiga a remuneração que poderia ser obtida no mercado bancário.
Como alguém que ama este país, penso que a maioria dos recursos financeiros deva ser direcionada para a produção. Só assim teremos de volta a pujança econômica nacional. Só assim o Estado terá maior volume de arrecadação. Só assim haverá geração de novos empregos. Só assim surgirão novas empresas. A conta é simples. Não existe almoço grátis. Todas as vezes que a nossa economia foi tratada como um palco para mágicas de aventureiros, os resultados a médio prazo foram catastróficos. Quem ainda acreditar que o Estado, com simples canetaços, trará novos empregos, motivará os empresários a colocarem seus recursos em suas operações, está absolutamente enganado. Esta é a hora de termos maturidade e assumirmos que protecionismos, assistencialismos, espera por milagres vindos de Brasília, etc.... não tem mais espaço nas nossas vidas. Que apoiar pessoas e instituições que insistem em viver a ilusão da gratuidade estatal só forma uma nação dependente e não criativa, dona de suas próprias ações.
Aos empreendedores brasileiros rogo para que continuem acreditando no nosso país. Que mantenham suas empresas atuantes. Que invistam na qualificação de seus colaboradores. Que busquem novas tecnologias onde elas existirem e as tragam para cá. Mais uma vez a sociedade solicita aos empresários do Brasil que deem o primeiro passo. Que arrisquem os seus recursos, o patrimônio de suas famílias. Que acreditem que o Governo fará a sua parte. Que a sociedade afaste definitivamente os falsos salvadores da pátria que vendem ilusões de que o Estado irá resolver o problema de todos e que ninguém passará necessidades através da liderança de políticos e suas ideologias. Precisamos avançar. Atrevo-me a dizer que o Brasil é a maior potência mundial em termos de capacidade produtiva de commodities, de áreas plantáveis, de inexistência de desastres climáticos e, com certeza, de mais de 200 milhões de pessoas que superam diariamente suas dificuldades e que, bem orientadas, farão deste país o maior destaque mundial.
Nolci Santos - Administrador
Ajudo as pessoas definirem qual o melhor caminho para alcançarem sua liberdade financeira, considerando investimentos, inss , proteção e sucessão.
5 aConcordo com sua colocação! Se cada um de nós entendermos que somos 100% responsáveis pelo nosso futuro, assim como pelo futuro do nosso país, teremos governantes que exploram menos , funcionário que entende que empresa não é paternalista e sim negócio e cada vez mais Oportunidades de desenvolvimento empresarial aumentando com isto vagas de emprego. O ciclo da prosperidade!
Diretor na HR CAPITAL
5 aNolci, concordo plenamente em sua colocação, o quanto o empreendedor paga de tributos e não tem um mínimo de retorno . Ser empreendedor nesse país grande renda e trabalho é um ato heróico tendo como um sócio oculto um parasita que suga impostos e não devolve nada para a sociedade . Parabéns pela colocação!
Ecotec - Ecologia & Tecnologia
5 aMeu caro Santos, creio que teu artigo está alinhado com os anseios da maioria de nossos patrícios, sejam eles empreendedores ou colaboradores . É inconteste que nosso Estado Brasileiro está demasiadamente inchado, proposital e com o objetivo de aparelhagem da máquina pública e cabides de empregos. Parabéns pela lucidez !