Precisamos falar sobre saúde mental na vida acadêmica!
O medo do futuro e a pressão por bom desempenho educacional estão deixando os universitários mais vulneráveis psicologicamente. Casos recentes de suicídio em faculdades brasileiras levantam importância do debate acerca da saúde mental dos estudantes.
Divulgado em 2016, um estudo da Andifes indicou que sete em cada dez alunos de instituições federais no Brasil sofrem de algum tipo de dificuldade mental ou emocional – como estresse, ansiedade ou depressão. O levantamento incluiu dados de quase 940 mil graduandos, de 62 instituições, com idade média de 24 anos.
Pesquisa realizada nos EUA aponta que pelo menos 20% dos estudantes universitários tem depressão ou ansiedade. Além das pressões do meio acadêmico, o uso excessivo de redes sociais, a falta de qualidade do sono e a mudança repentina de ambiente também estão entre os fatores causadores da doença.
Além de insegurança, dificuldade de concentração, cansaço e irritabilidade, entre outros sintomas, há uma crescente preocupação dos educadores em relação a pensamentos sobre a possibilidade se suicidar. Os números, de fato, assustam. Segundo a Organização Mundial da Saúde, o suicídio gera 800 mil mortes por ano no mundo e é a segunda maior causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos. O suicídio nunca é a solução. A orientação em casos de pensamentos suicidas é buscar atendimento o mais rápido possível.
Há os serviços de apoio ao aluno, oferecidos pelas próprias instituições. Para combater os quadros de estresse e ansiedade, o estudante deve incluir estratégias de autocuidado na rotina: prática de atividades físicas, alimentação adequada e atividades relaxantes – estas podem variar para cada pessoa, mas devem ser iniciativas que tragam satisfação, equilíbrio e relaxamento.
Quando essas estratégias não são suficiente para reverter um quadro mais complexo, a recomendação é que procure assistência profissional.
Fontes: Desafios da Educação, Gazeta do Povo.