Precisamos parar a busca por profissionais prontos no mercado (antes que seja tarde demais)
Chris e Julius. Post publicado na growth lovers

Precisamos parar a busca por profissionais prontos no mercado (antes que seja tarde demais)

Existe algo ingrato no mercado de trabalho, principalmente com os desempregados e que estão começando suas carreiras.

Na falta de talentos e de profissionais com capacitações específicas, as empresas "roubam" umas das outras os profissionais de destaque, ao invés de usar da mão de obra aberta e em busca de emprego.

Ou pior, abrem mão de usar e de aprimorar suas próprias equipes e funcionários.

Mas o que poderia concertar isso: treinamento e capacitação

Além disso, outro problema que precisamos falar a respeito é da falta de engajamento e de metas claras que as equipes costumam enfrentar.

Tudo isso será assunto para nossa conversa, que começa agora:

Desenvolva os talentos internamente, antes que seja tarde demais!

Não adianta discutirmos aqui, o Brasil possui sim problemas com mão de obra no setor de tecnologia e áreas relacionadas à transformação digital.

Em paralelo, poucas empresas investem ou estão aptas a treinar suas equipes, o que cria e gera estagnação profissional (e estrutural).

Nesse jogo de caça talentos, as empresas focam em funcionários de posições sênior, e deixa de lado aqueles de posição júnior.

"A sensação que me passa, é que ninguém está com paciência de ensinar ou orientar ninguém"

E quem tenta esconder isso, acaba justificando que para entrar na empresa, seja como estagiário ou assistente, precisa já ter experiência e background corporativo.

Aí fica difícil entrar no mercado profissional ou a crescer nele. E fica difícil também se destacar, se nunca tivemos a chance de mostrar algo grande.

Temos que recuperar a vontade – e intuito – de preparar futuros líderes e talentos, de dentro das empresas.

A corrida por profissionais prontos

Essa corrida por profissionais prontos e "embalados a vácuo" precisa ter um fim.

Esse mecanismo corta novos entrantes, com menos experiência, e eleva os salários e busca daqueles que são considerados prontos ou "maduros".

Porém não vou pregar aqui o lado ético e estrutural da coisa como ela é. A busca frenética por talentos externos não vai terminar com esse textão.

Quero falar daquilo que está sob nosso controle, que são as equipes e funcionários internos, hoje presentes em nossas empresas.

Afinal, quem hoje é líder ou chefe, veio de algum lugar ou posição inferior. Eles nem sempre foram chefes ou presidentes em suas empresas.

— Eles vieram de baixo.

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E uma das opções que temos é investir em qualificar e melhorar nossas organizações, de dentro para fora, e não esperar heróis e salvadores vindos de outras empresas.

[Os quais são inseridos em nossas companhias por meio de ofertas financeiras exorbitantes].

Grandes funcionários também nascem sob sua tutela!

Ao invés de alimentar esse jogo de roubar talentos uns dos outros, podemos começar a fabricar eles.

Todo mundo sai ganhando, se dermos atenção e cuidado a nossa gente.

Ou seja, treinamento, preparo e educação corporativa.

O jogo demora um pouco, mas no médio e longo prazo será uma salvação para a empresa que você atua (ou gerencia).

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Como começar a desenvolver as equipes internas da empresa?

Nossa proposta é que você e outras empresas do mercado comecem a criar, aos poucos, uma cultura para dar mais chances aos nossos talentos internos.

Estamos falando daquele funcionário que já está em sua empresa, ou até mesmo que está começando sua jornada com você – principalmente aqueles com pouca experiência.

E quando todos jogam esse jogo, todos ganham, pois as pessoas chegam até você mais preparadas, pois foram treinadas e incentivadas anteriormente – assim como quem vai embora de sua empresa sai melhor, não tem jeito.

Na prática, o desenvolvimento pessoal (e gerencial) vai trazer mais resultados

Se você seguir as 3 dicas que vamos colocar aqui agora, suas equipes e pessoas na empresa vão começar a:

  • Ter melhores ideias e desenvolver melhor os projetos;
  • Chegaram até as metas combinadas, parando menos no caminho;
  • Vão aplicar growth hacking e a mentalidade das startups em sua empresa;
  • Não reclamarão dos líderes e dos processos, uma vez que são humanizados e conscientes.

Primeiro, o mais importante de todos.

1)Capacitação e treinamento

A melhor forma de fazer talentos internos serem notados, é com um ambiente propício ao crescimento deles.

Esses ambientes permitem a circulação de ideias, estimulam a criatividade e educam os colaboradores para serem melhores.

Você pode contratar empresas especializadas em treinamentos, como pode você mesmo desenvolver eles com a ajuda dos gestores.

Falaremos disso no ponto a seguir.

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2)Workshops internos

Uma incrível maneira de incentivar a aprendizagem contínua [lifelong learning] em um ambiente adulto ou corporativo, é usando conhecimentos existentes nas equipes.

Dessa forma, os próprios líderes podem organizar cursos e workshops dentro da organização, para que a informação se propague, e todos comecem a melhorar suas habilidades.

O ideal é que hajam aulas e cursos onde as pessoas se reúnam para aprender ou praticar um determinado tema ou skill.

É muito comum haver iniciativas assim para aprender inglês e idiomas, mas os gestores esquecem de fazer isso para outros campos do conhecimento.

Falamos sobre workshops nesse dia.


3) Gestores com a nova mentalidade

A nova mentalidade é uma junção de dezenas de fatores.

A nova mentalidade é entender que devemos arcar com a revolução e com o bem estar das equipes, e não o contrário. É ajudar os candidatos, desde os primeiros instantes com a empresa.

Se não for assim, mesmo sem saber, sua liderança faz parte da antiga mentalidade, que era ideal ao mundo pré-covid.

Gestor com um olhar voltado ao futuro e às boas tendências, sabe que ele deve aplicar coisas como:

  • Uma cultura do feedback;
  • Cultura onde o interesse dos colaboradores se refletem nos objetivos de negócio;
  • Ambiente propício a participação e geração de ideias;
  • Um lugar que se importa com o bem estar de cada time.
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São em ambientes com esse tipo de liderança que os funcionários evoluem, aprendem e não fogem por acharem que o ambiente (ou empresa) é tóxico.

O que eu ganho ao desenvolver melhor minhas equipes?

Alguns gestores vão afirmar que gastar com treinamentos corporativos é um desperdício. E eu não vou tentar argumentar contra ou coisa do tipo.

Cada gestor conhece e sabe o momento em que se encontra.

Porém, esse jogo de sempre correr atrás de figuras externas, sem considerar as internas, criou um ambiente instável nas empresas. 

Como não incentivam e não investem nas pessoas, as poucas pessoas que fazem isso por conta própria (os autodidatas). Estes se destacam e viram um bem tão, mas tão precioso, que é desejado e cobiçado pelo mercado.

Ironicamente, as empresas criam um ecossistema onde os funcionários não param em seus postos, mudando de empresas, e onde ficam descontentes e desengajados com o próprio trabalho ou função que exercem.

Aprender pode ser a forma adequada de engajar!

Por falta de objetivos e métodos claros, cedo ou tarde, as pessoas ficam desanimadas.

Por exemplo, quando a equipe conhece os métodos adequados para gerir uma empresa ou negócio, seus objetivos começam a ser alcançados.

E como consequência elas ficam, mesmo que individualmente, mais contentes e entusiasmadas com as metas que foram batidas, e as novas metas propostas pela liderança.

E a conta, para quem não sabe, é simples:

Ambiente com engajamento = Lugar onde nascem talentos e projetos melhores

Se você ainda tem dúvidas sobre como melhorar a produtividade de sua equipe ou da sua empresa, esse assunto quem pode te ajudar não sou eu, é a Queen Jay.

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 Escrito por Diego Rezi

Escritor e redator chefe na Growthlovers. Te ensinando a usar a internet para aprender e mostrando Hacks para sua vida.

Reflexão super pertinente em um texto irretocável!

Jana Ramos 🚀

Growth Manager ♾️ Growth Loops | Marketing Tupiniquim 📕

3 a

Muito interessante 👏🏼 adorei a reflexão mto necessária.

Johnny Uenaka

Pai, Marido, Cristão, Aprendiz…

3 a

Diego Dantas Rezende, boa provocação a sua. Realmente, vejo que em diversos segmentos, pra não correr o risco de generalizar, ocorre essa questão de obter “profissionais prontos” pescando no aquário alheio”. Há muitos que se evoluir e amadurecer sobre essas questões e atitudes no mercado de trabalho. Ate mesmo a falta da clareza de objetivos como comentou e planos de carreira, por vezes, minam esforços, e acabam perdendo profissionais oi mesmo promovendo alguns por tempo de casa ou necessidade de aumento salarial, sem a devida preparação para a nova função. Aí, é a história do perder um ótimo vendedor e ganhar um péssimo gerente. Outro exemplo de procedimento inadequado, entre outros, é o comentado pelo Marcio Araujo em seu post de hoje abordando a questão de empresas que confundem oportunidade de trabalho com mão de obra barata ao se referir aos estagiários.

Jovem Diego Dantas Rezende, excelente reflexão 💡

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