Principais notícias sobre o Mercado Financeiro da semana

1. BCB apresenta o nome de sua moeda digital: Drex

O Banco Central do Brasil (BCB) batizou o projeto do então real digital de Drex, que possui previsão de disponibilização ao público entre o fim de 2024 e início de 2025. O Drex está sendo desenvolvido em uma plataforma digital que utiliza uma tecnologia denominada Distributed Ledger Technology (DLT). Essa nova solução propiciará mais segurança, rapidez e segurança para as transações, que ocorrem em uma corrente de blocos de informações criptografadas (blockchain) que não podem ser alteradas. Um Real equivalerá a um Drex, mas a conversão do Real para o Drex dependerá do procedimento de tokenização realizado em carteiras virtuais operadas por instituições financeiras. O acesso ao Drex pelos correntistas, portanto, não será direto, mas sim por meio dessas instituições.

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2. Fintech Clara recebe autorização do BCB para operar como instituição de pagamento

A Clara, fintech conhecida por sua plataforma de cartões e gestão de despesas corporativas, recebeu autorização do BCB para operar como instituição de pagamento nas modalidades emissor de moeda eletrônica e de instrumento pós-pago. Presente no Brasil desde dezembro de 2021 e com a estratégia de ampliação para tornar o país seu maior mercado, a Clara também anunciou a mudança de sua sede da Cidade do México para São Paulo. A autorização permitirá à fintech ampliar sua oferta de produtos e serviços e oferecer soluções até então não abrangidas, por meio das contas de pagamento na modalidade pré-paga. 

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3. Consórcio de cooperativas participante de testes do Drex realiza emissão de tokens

O consórcio de cooperativas formado por Ailos, Cresol, Sicoob, Sicredi e Unicred, participante projeto-piloto do Drex, obteve sucesso nas primeiras simulações de conversão de saldo de reserva bancária para uma carteira da moeda digital. O consórcio prevê que os próximos testes abrangerão a emissão de real tokenizado, transferência de ativos entre carteiras e simulação de troca de Drex por outros ativos. O projeto-piloto está planejado para ocorrer até março de 2024, e o BCB também está explorando a tokenização de títulos públicos federais.

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4. CVM divulga relatório de supervisão baseada em risco referente ao ano de 2022

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) publicou o Relatório Anual de Supervisão Baseada em Risco (SBR) relativo a 2022, com enfoque em prioridades e desafios para um mercado financeiro transparente. No relatório, a autarquia destacou suas atividades de supervisão para tratar de 13 riscos identificados como prioritários pelo Comitê de Gestão de Riscos. Para o ano de 2022, foram realizadas modificações em relação ao Plano Bienal 2021 – 2022, e que incluem a redução de prioridade em dois eventos de risco (SIN 27 e SER 25). Para o próximo biênio (2023 – 2024), riscos como operações no mercado marginal, divulgação inadequada de informações, lavagem de dinheiro, dentre outros, continuarão sendo foco de supervisão da CVM.

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5. Federal Reserve reforça supervisão a bancos no setor de ativos digitais

O Federal Reserve (Fed) intensificará a supervisão das atividades envolvendo ativos digitais e tecnologia blockchain, como parte dos esforços para controlar a exposição dos credores aos riscos associados às criptomoedas. O Programa de Supervisão de Novas Atividades busca equilibrar a inovação financeira, concentrando nas parcerias dos bancos com empresas não financiadoras para oferecer serviços aos clientes, com a mitigação de riscos como o de liquidez, segurança cibernética e finanças ilícitas. Dentre as atividades regulamentadas pelo programa estão a custódia, empréstimos, negociação, emissão ou distribuição de criptomoedas, além da obtenção de aprovação do Fed antes de os bancos emitirem ou transacionarem stablecoins.

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