Produtividade. No final das contas, sua força sempre será o diferencial.
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Produtividade. No final das contas, sua força sempre será o diferencial.

Iniciamos o ano com perspectivas positivas do ponto de vista econômico, com sinais de controle da inflação, taxa de juros em baixa e leve retomada dos empregos – fatos que sinalizam o retorno de investimentos estrangeiros. Claro, cenário político ainda necessita de demonstrar estabilidade, mas são vários os fatores que devem gerar impacto e estimular o consumo. Excelente cenário para a recuperação do varejo. 

Por outro lado, o ano de 2018 traz uma outra combinação de fatores cujos impactos podem ser negativos – copa do mundo, eleições e grande número de feriados. 

Em resumo, será um ano de continuidade na gestão dos desafios para qualquer setor da economia, assim como também se apresenta como uma grande fonte de oportunidades (a tal história do copo meio cheio ou meio vazio).

E um dos desafios que mais me fascinam é a constante busca por otimização da produtividade. Na área de supply chain, em especial, sabemos dos espaços para melhorias com relação a ineficiência em toda a cadeia, altos estoques, produto certo na hora certa e redução das rupturas. Termos mega-conhecidos e enfrentados pelos profissionais da área. Com mais amplitude ainda, chegamos às questões ligadas à eficiência e produtividade. 

Sem dúvida alguma somos testemunhas de tremendas rupturas que tem ocorrido e ainda nos surpreenderão, no que tange à gestão de negócios como um todo.

De certa forma, é sempre o caminho de produzir algo, e vender e entregar este algo ao cliente ou consumidor. Alguns segmentos são mais simples, mas este não é o caso do varejo. 

A conectividade tem impactado o varejo de maneira nunca vista até hoje. Quando comecei minha carreira, levava-se determinado tempo para que as tendências provocassem mudanças significativas na forma de gerir os negócios. Hoje, esse tempo não existe. 

Em um recente almoço de negócios, fui questionado sobre quais os principais desafios para o varejo a curto e médio prazo. No meu ponto de vista, são três os mais fortes:

#1 – Preparar e modernizar lojas físicas

#2 – Preparar lojas virtuais para o consumidor do futuro

#3 – Aprimorar processos onde mais pessoas atendam pessoas

Em poucas palavras, temos na mão enormes e infinitas possibilidades para otimizar a produtividade de uma vez por todas, com o suporte da tecnologia. Profissionais que exercem funções repetitivas devem ter suas posições substituídas pela automatização. Por outro lado, abre-se uma enorme janela para a criação de formatos que estimulem a aproximação de pessoas com o consumidor, impulsionando o atendimento mais pessoal. 

Vemos exemplos de sucesso das gigantes do setor, e a nossa grande vantagem é que o mercado é formado por players internacionais. O Brasil vai acompanhar esta onda ao implementar conceitos testados e aplicados com sucesso em outros países. Claro, sempre há a necessidade de regionalização e adequação às nossas estruturas, mas de maneira geral essa transferência de conhecimento e tecnologia auxilia na redução de custos e aumento da produtividade. 

Inevitavelmente, Omine Channel Experience é uma das tendências sobre as quais temos que nos apoiar, para poder acompanhar o mercado e manter a competitividade. 

Trata-se de uma abordagem multi-canal para comercializar, vender e atender ao cliente proporcionando uma experiência integrada e coerente, independentemente de como ou onde a compra é efetuada. Seja com compras on-line a partir de um desktop ou dispositivo móvel, ou por telefone, ou em uma loja de materiais para construção, a experiência tem que ser a mesma e única. Onde tudo está conectado. 

Desafios pra lá de grandes, favorecidos pelos avanços tecnológicos, mas que somente serão superados pela inteligência dos profissionais que estão no dia-a-dia enfrentando as realidades da economia, do mercado e do perfil do novo cliente. 

Estamos falando de mudanças que devem levar alguns anos para serem amplamente introduzidas, mas como em tudo na vida sempre há um começo. E o começo passa, essencialmente, por questionar processos cristalizados e entender em profundidade como, onde e porquê o consumidor escolherá determinada bandeira para fazer a sua compra.

Imagine que, em alguns anos, o recém-lançado Google Home – tipo de um assistente pessoal, deverá estar presente na grande maioria das residências espalhadas ao redor do país.

Com ele, uma dona de casa simplesmente menciona que “preciso fazer as compras do mês” e por meio de registros anteriores, em determinado espaço de tempo, as mesmas compras que foram realizadas no supermercado (loja física) no mês passado sejam entregues na residência. Pode parecer coisa muito futurística, mas é o caminho a ser percorrido pelas principais redes. 

Como nos prepararmos para tal cenário? São inúmeras as respostas e possibilidades, mas de uma coisa eu tenho certeza. Tudo isso trará como resposta um tremendo e talvez desconhecido aumento na produtividade. E no final das contas, esse é o verdadeiro peso para o sucesso de um negócio. 

Agradeço pela leitura.

Gerson de Paula


 

 

Golaçooo, escreveu ano passado, porém muito atual. Boa mestre Gerson, excelente visão 👏👏

Bruno Vásquez

Dono e Fundador da marca MORENA BONITA. M&B Administrador / Gestor.

6 a

Gerson, muito bem lembrado sobre o ano eleitoral. Os grandes varejistas que fizeram a lição de casa conforme o senario que está passando, não tenho dúvidas alguma que terá um destaque maior no seu seguimento.

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