Programa de Felicidade: Oportunidade para reter talentos, cuidar dos profissionais da saúde e transformar tratamentos

Programa de Felicidade: Oportunidade para reter talentos, cuidar dos profissionais da saúde e transformar tratamentos

Por Flavia da Veiga

No dia 18 de outubro, quando é comemorado o Dia do Médico, foi divulgado um estudo que trouxe números inéditos. A Afya , hub de educação e soluções para a prática médica no Brasil, apresentou os resultados da pesquisa “Qualidade de Vida dos Médicos”.

Os dados são alarmantes: 39,8% dos médicos enfrentam algum tipo de doença mental; 49,6% desses profissionais têm entre 25 e 35 anos; e 3,6% já precisaram de internação. Esse contexto reforça o que já venho defendendo há alguns anos: para cuidar do outro, é preciso primeiro cuidar de quem cuida. É a famosa metáfora das máscaras de oxigênio em um avião, que ressalta a importância de cuidar de si antes de ajudar os outros. Afinal, como vamos oferecer algo que não temos?

O movimento de cuidar desses profissionais já é realizado através do BeHappier desde 2022, quando iniciamos o programa no contexto hospitalar no Hospital Infantil Francisco De Assis , um cliente super parceiro, querido e visionário. A instituição é filantrópica e presta atendimento por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), destacando-se no Espírito Santo pela qualidade e pela humanização.

As lideranças deste grande hospital entenderam que o bem-estar e a felicidade de seus colaboradores, tanto médicos quanto não médicos, eram fundamentais, especialmente em um cenário pós-pandemia, em que era necessário não apenas reconhecer todo o esforço desses heróis, mas também compartilhar ferramentas efetivas para que cuidem de sua saúde física e mental.

Em um primeiro momento, o programa piloto foi voltado a um grupo menor, composto por profissionais diretamente ligados à gestão. Os resultados foram tão positivos que a instituição lançou a segunda etapa do programa, estendendo-o a todos os profissionais, ou seja, mais de mil colaboradores, com destaque que neste momento também impactou diretamente com suas ações, pacientes e acompanhantes.

O objetivo da instituição era se tornar um hospital cada vez mais feliz. Eles não só alcançaram esse objetivo, como também marcarão presença no 10º Encontro Internacional Conexão Felicidade e Bem-Estar, no dia 07 de novembro, em Belo Horizonte (MG), apresentando como viram a oportunidade de reter talentos e transformar o tratamento de seus pacientes.

Ao implementar um Programa de Bem-Estar e Felicidade, o HIFA melhorou a qualidade de vida e a satisfação de seus colaboradores. Enquanto a meta em ambos os quesitos era de 60%, chegou-se a 80%. A iniciativa também fomentou a vivência de emoções positivas. A meta era melhorar em 5% emoções como calma, felicidade, orgulho do que faz, tranquilidade e alegria, e observou-se um aumento de 6,2%.

Além disso, foram medidas as emoções negativas. O objetivo era diminuir em 10% as emoções de desgosto, inferioridade, incômodo, fracasso e chateação, e o resultado alcançado foi uma diminuição de 17% dessas emoções.

Outro número acompanhado foi o de produtividade do colaborador, por meio de ações como meditação, exercício físico, relacionamentos, gratidão, gentileza e metas, mensuradas via aplicativo do BeHappier. O intuito era atingir ou superar a média de 3.383 atividades realizadas. No entanto, os resultados foram superiores em mais de 50% da meta estabelecida, atingindo um total de 6.681 atividades.

Outro indicador monitorado foi o de Felicidade, avaliado por um sistema interno. A meta era manter ou superar o índice de 75%, mas obteve-se 85,2%, uma média 10% acima do esperado.

Essa é apenas uma amostra do potencial que é investir em programas de felicidade dentro de uma empresa. No entanto, enganam-se aqueles que pensam que as transformações se limitam à área corporativa. No HIFA, vimos inúmeros relatos que confirmam que colaboradores impactados reverberam os efeitos positivos, atingindo os públicos diretos da instituição, seus familiares e todos ao seu redor.

O HIFA, além de ultrapassar suas áreas físicas, também rompeu as fronteiras do Espírito Santo e, em Belo Horizonte — considerado um grande polo de saúde por concentrar um alto volume de serviços na área, compartilhará que o segredo para prosperar e se diferenciar é priorizar quem mais importa: as pessoas.

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