A prostituição do mercado de influenciadores e creators
Como já sabemos, a internet, redes sociais e marketing digital trouxeram consigo novas profissões - Influenciadores digitais e os Creators- quem vem crescendo e se fortalecendo a cada dia. Por ser uma realidade muito nova, essa profissão ainda esta sendo descoberta e entendida, são muitos obstáculos que precisarão ser passados até a sua consolidação.
As pessoas estão demonstrando interesse na área, procurando cursos, formações e inúmeros outros jeitos de entender melhor esse novo mundo. Porém, o que poucos entendem é que isso realmente é uma profissão, e assim como todas as outras tem o seu preço. A realidade que encontramos durante esse período de pré consolidação são muitos sonhadores desejando ingressar nesse universo que aceitam certas situações como permuta total, preço baixo por seu trabalho e várias outras coisas por simples capricho até mesmo grandes influenciadores e creators muitas vezes acabam cobrando preços muito baixos se comparados a outras formas de publicidade que atingem menos pessoas e que não é tão nichado como ele é. sendo que pesquisas apontam que as publicidades feitas com influenciadores atualmente tem gerado mais resultados do que as feitas em meios mais conservadores como Tvs e Rádios.
Abaixo podemos ver uma tabela de preços de revistas:
Prints tirados dos destaques do instagram do Paulo Cuenca.
Levando em consideração que muitas dessas revistas tem tiragens que não ultrapassam de 50 mil.
E agora um print de uma influenciadora digital que possui mais de 2,5 Milhões de seguidores no Instagram.
Post retirado do Instagram @subselebridades
E assim terminamos essa breve reflexão, comparando os preços e questionando até quando continuaremos assim. E como diria Paulo Cuenca "Se as revistas que não tem mais a mesma relevância praticam esse preço em 2019, qual seria o preço justo de mídia para um criador digital? Que em geral tem uma comunidade nichada e altamente engajada?"