Proteja-se do imprevisível: A história das muralhas da Babilônia e a importância de confiar em Deus
SEGURO – não temos condições de ficar sem uma proteção adequada.
A Babilônia manteve-se viva por século após século porque foi inteiramente protegida. Não podia ter sido de outro modo.
As muralhas da Babilônia foram um extraordinário exemplo do desejo e da necessidade humana por proteção. Esse desejo é inerente à raça humana. Ele é tão forte hoje como outrora, mas nós desenvolvemos planos mais amplos e melhores para realizar o mesmo objetivo.
Em nossos dias, atrás das muralhas dos seguros, contas de poupança e investimentos confiáveis, podemos nos resguardar contra tragédias inesperadas que podem entrar em qualquer porta e ficar adiante de qualquer um de nós.
Num período remoto em que o restante do mundo ainda estava cortando árvores com machados de pedra, ou usando na caça e na guerra lanças e flechas com pontas de sílex, os babilônios já conheciam machados, lanças e flechas com pontas de metal.
Os babilônios eram financistas e homens de negócios talentosos. Até onde podemos saber, foram os inventores do dinheiro como meio de troca, das notas promissórias e dos títulos de propriedade escritos.
A Babilônia nunca foi invadida por exércitos hostis até cerca de 540 anos antes do nascimento de Cristo. Mesmo então suas muralhas não foram tomadas.
A história da queda da Babilônia é mais extraordinária.
Ciro, um dos maiores conquistadores daquele período, pretendia atacar a cidade e esperava vencer suas muralhas inexpugnáveis.
De acordo com a Bíblia, a queda e a destruição do Império Babilônico foram consequências do julgamento divino. O livro de Daniel, capítulo 5, relata a história do rei Belsazar, que organizou um banquete e bebeu vinho em taças de ouro que haviam sido tiradas do templo de Jerusalém, profanando assim objetos sagrados. Durante a festa, apareceu uma mão que escreveu na parede uma mensagem misteriosa.
O profeta Daniel foi chamado para interpretar a mensagem e explicou que ela era uma sentença de juízo divino contra o rei e o império babilônico. Naquela mesma noite, o rei Belsazar foi morto e o império babilônico foi conquistado pelo rei persa Ciro, que havia sido mencionado anteriormente pelo profeta Isaías como um instrumento de Deus para realizar Seus propósitos.
Assim, de acordo com a Bíblia, a queda e a destruição do Império Babilônico foram consequências do julgamento divino por causa da profanação dos objetos sagrados do templo de Jerusalém e de outras práticas pecaminosas.
Conselheiros do rei de então, persuadiram-no a sair ao encontro de Ciro e dar-lhe combate sem esperar que a cidade fosse sitiada. Derrotado o exército babilônico, este abandonou a cidade.
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Consequentemente, Ciro encontrou os portões e os transpôs sem qualquer resistência.
A partir daí o poder e o prestígio da cidade foram aos poucos minguando, até que, no curso de algumas centenas de anos, ela se viu finalmente abandonada, entregue à própria sorte, transformada mais uma vez, pelos ventos e tempestades, na terra deserta sobre a qual sua grandeza fora originalmente construída.
A Babilônia caiu e nunca mais se levantou.
Um dos versículos bíblicos mais contundentes sobre a proteção segura e eficaz daqueles que confiam em Deus é encontrado no livro de Salmos, capítulo 91, verso 2:
"Direi do Senhor: Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, e nele confiarei."
Este verso enfatiza a confiança em Deus como fonte de proteção e segurança, e mostra que aqueles que confiam nele podem encontrar abrigo seguro e inabalável em todos os momentos. O capítulo 91 de Salmos é conhecido como um salmo de proteção divina, e contém muitas outras promessas de segurança e proteção para aqueles que se voltam para Deus em confiança e fé.
Segurança é fundamental. Assim como as muralhas protegiam a antiga Babilônia, hoje temos opções como seguros, contas de poupança e investimentos confiáveis para nos resguardar de imprevistos.
Mas, mesmo com todas essas opções, o verso do livro de Salmos 91:2 nos lembra da importância de confiar em Deus como nosso refúgio e fortaleza seguros. Esse salmo é conhecido por suas promessas de proteção divina para aqueles que confiam em Deus.
No entanto, a queda da Babilônia nos lembra que a proteção divina não garante imunidade às consequências das nossas ações, como a profanação dos objetos sagrados do templo de Jerusalém.
Portanto, devemos tomar precauções e confiar nossas vidas a Jesus Cristo mediante seus ensinamentos e exemplo. Logo, em Deus para nos guiar e proteger em todos os momentos.
Inspirado em fragmentos dos livros: "O homem mais rico da Babilônia" e "Sagradas Escrituras"