Quais são as soft skills mais requisitadas pelo mercado de trabalho?
Toda profissão exige determinadas habilidades técnicas. Um arquiteto, por exemplo, precisa unir conhecimentos matemáticos básicos com boas noções estéticas. No entanto, além dessas competências específicas que cada profissão traz, existem também as chamadas soft skills, que são habilidades mais genéricas, associadas ao comportamento das pessoas, e não a uma profissão em particular.Realmente conhecer nossas soft skills fazem toda a diferença.
A gestão do tempo e a criatividade estão entre essas habilidades comportamentais, mas há várias outras que têm sido bastante valorizadas pelo mercado de trabalho. Neste artigo, reunimos as 10 principais, que são as mais requisitadas na vida profissional. Será que você tem desenvolvido as competências certas? Vamos descobrir juntos?
1. Resolução de problemas
Não é segredo para ninguém que trabalhar é, em sua essência, resolver problemas. Hoje em dia, a atividade de qualquer empresa ficou muito mais complexa, pois há uma infinidade de produtos, serviços, canais de comunicação, canais de distribuição, concorrentes etc.
Tudo isso envolve dezenas de variáveis até que a melhor solução possa ser encontrada. Esse processo envolve um grande poder de análise e de interpretação de dados, de modo que a empresa possa crescer e amenizar a ação da concorrência. Ah, e tudo isso precisa ser resolvido no menor tempo possível! Um desafio e tanto, não é mesmo?
2. Ética
A ética é a capacidade de agir sem prejudicar o outro, mantendo uma postura de honestidade, altruísmo e boa convivência. É difícil que alguém que está sempre faltando com a verdade, falando mal dos outros na ausência deles e agindo de forma desonesta possa ser alguém apreciado por colegas e supervisores.
A ética é uma competência básica, tanto no mercado de trabalho como na vida em geral. Nas empresas, ela é obrigação de todos, independentemente do cargo que ocupem. Ela oferece relações transparentes e confiáveis com colegas, clientes, parceiros, investidores, enfim, com todos os envolvidos nas atividades da organização.
3. Comunicação eficiente
Comunicar-se bem não significa falar difícil. Muito pelo contrário: a comunicação eficaz é aquela que expressa uma ideia de forma clara e objetiva, “sem rodeios”, num nível de linguagem acessível aos receptores da mensagem.
Hoje em dia, a comunicação nas empresas pode ser conduzida por meio de uma infinidade de meios: conversas presenciais, videochamadas, telefonemas, e-mails, mensagens de texto etc. Cada um desses meios apresenta as suas particularidades e o seu próprio nível de formalidade. Cabe aos trabalhadores compreender essas particularidades e comunicar-se da forma mais clara possível nesses meios, pois boa parte dos problemas corporativos surge por ruídos na comunicação.
4. Cooperação
As empresas são formadas por pessoas que foram selecionadas por suas competências profissionais. No entanto, cada indivíduo que está ali possui diferentes histórias de vida, crenças, personalidades etc. Por isso, é fundamental que um bom funcionário saiba respeitar e conviver com as diferenças.
Mais do que isso, é preciso assumir um espírito colaborativo no trabalho em equipe, que promove o compartilhamento de conhecimentos, a ajuda mútua e a empatia (que é a capacidade de colocar-se no lugar do outro). A cooperação beneficia o relacionamento interpessoal e favorece até mesmo o surgimento de novas lideranças.
5. Administração do tempo
Em média, as pessoas dedicam 8 horas de seu dia à sua vida profissional. O que pode ser feito nesse período? A produtividade de uma pessoa depende da capacidade que o profissional possui de organizar as suas atividades ao longo do dia, procurando evitar as distrações e utilizar esse tempo da melhor maneira possível.
A administração do tempo envolve fazer um bom uso dos recursos tecnológicos, dedicar-se com foco às atividades e fazer pausas para descanso físico e mental. Ninguém deve trabalhar demais, nem de menos — o equilíbrio é essencial!
6. Criatividade
A criatividade não é um dom. Ela é uma habilidade que pode ser desenvolvida sempre que alguém amplia o seu repertório mental (que é o seu conjunto de saberes, com base em tudo aquilo que a pessoa já viveu). Se você leu uma notícia sobre um modelo de negócios que deu muito certo numa empresa do Japão, mas consegue adaptar esse modelo à realidade da sua empresa aqui no Brasil, por exemplo, saiba que você é criativo!
Criatividade não significa reinventar a roda, mas encontrar soluções inovadoras, que podem ser adaptações de itens já vistos. O mercado está saturado de pessoas que fazem o que todo mundo já faz. São as inovações que destacam empresas e as colocam à frente de seus concorrentes. Para resolver problemas, desenvolver novos produtos e comunicar-se de forma inovadora, a criatividade é fundamental em qualquer empresa!
7. Organização
Hoje em dia, as empresa lidam diariamente com um volume enorme de informações. Para que todas elas possam ser corretamente analisadas e interpretadas, a fim de oferecer insights relevantes, é preciso que elas estejam bem organizadas.
A organização consiste em deixar os objetos ou informações armazenados em lugares de fácil acesso, sem bagunça. Quanto mais padronizado for o sistema de classificação e armazenamento das informações numa empresa, mais acessíveis elas estarão a todos. Esse processo acelera consideravelmente a tomada de decisões, compartilha o conhecimento, aumenta a produtividade e, consequentemente, torna a empresa mais competitiva.
8. Liberdade
Para que as empresas encontrem boas soluções, elas devem dar voz e vez a todas as pessoas que tenham uma ideia a ser exposta. Os funcionários possuem diferentes formações e habilidades, e são essas diferenças que constroem uma empresa forte e polivalente.
Quando os líderes de uma organização são acessíveis e oferecem liberdade aos seus funcionários para expor as suas ideias, todos saem ganhando. Muitas vezes, é de uma combinação de ideias expostas que surgem as soluções ideais para os problemas da organização.
9. Diferentes linhas de raciocínio
Os problemas que as empresas enfrentam diariamente são bastante complexos. Por isso, eles podem ser resolvidos, basicamente, por duas maneiras distintas: o raciocínio dedutivo e o raciocínio indutivo.
O raciocínio dedutivo consiste em aplicar regras e padrões já consolidados para resolver o problema. Já o raciocínio indutivo se refere à capacidade de combinar diferentes informações (mesmo que a princípio não parecem ser inter-relacionadas) para chegar a uma solução. As duas linhas de raciocínio são importantes e precisam ser incentivadas no ambiente profissional.
10. Redução de desperdícios
O desperdício é um problema grave em toda e qualquer empresa, seja de tempo, de recursos financeiros, de materiais, de energia etc. Por isso, todo bom funcionário deve agir no sentido de fazer mais com menos.
Sempre que alguém estiver fazendo uma atividade, cabe a esse funcionário questionar-se: “será que existe uma maneira melhor, mais econômica ou mais rápida de realizar essa tarefa?”. Isso envolve alguma noção matemática com uma boa dose de criatividade. Um colaborador que encontra um meio de otimizar um processo pode promover consideráveis ganhos à empresa em que trabalha, obtendo destaque e crescimento em sua carreira.
As 10 competências acima estão entre as soft skills mais procuradas atualmente no mercado de trabalho. Elas são essenciais para que as organizações cresçam e ampliem a sua competitividade, em segmentos tão acirrados atualmente.
E você, tem desenvolvido bem as suas soft skills? Quais delas você sente que já são seus pontos fortes? Quais delas você ainda precisa elaborar mais? Deixe as suas respostas nos comentários aqui embaixo. Por fim, não se esqueça de compartilhar este artigo com todos aqueles que possam se beneficiar das dicas acima!
Boa sorte! Sucesso sempre na sua jornada!