Qual é o melhor momento para tomar decisões importantes?

Qual é o melhor momento para tomar decisões importantes?

Em texto anterior, abordamos os cuidados que devem ser tomados ao se identificar qualquer decisão. Após esta etapa, o passo seguinte é a identificação do melhor momento, ou a constatação de que chegou a hora de partir do campo das ideias para a execução efetiva na prática.

Neste ponto, tanto o senso comum quanto as mais recentes pesquisas científicas concordam que é necessário retardar ao máximo possível a decisão, deixando espaço para informações serem buscadas, novas situações serem consideradas, mais pessoas serem envolvidas, e para que o contexto sinalize a eminência da execução da ação. Ao agirmos desta forma, estaremos desenvolvendo a capacidade de sermos assertivos.

Algumas condições para que esta lógica aconteça:

  • Domínio pessoal, evitando os vieses de decisões rápidas;
  • Uso de ferramentas para a obtenção de informações e dados;
  • Envolvimento de outras pessoas para obter mais fatos;
  • Leitura do contexto mais ampla possível, incluindo situações e elementos pertinentes;
  • Análise contínua dos impactos das ações a serem tomadas, buscando identificar o nível do desgaste gerado pela ausência das mesmas.

Toda decisão relacionada a uma nova ação tem o risco em potencial de não ser a mais assertiva ou de causar um resultado não desejado. O limite máximo de espera para que uma ação seja tomada é aquele momento no qual o risco da não fazer nada é maior que o potencial dano gerado por um resultado ruim. 

O risco gerado pela situação atual é medido pelos desgastes gerados, pelos incômodos vividos, pelas perdas de qualidade ou por perdas econômicas e financeiras. O dano pode ser estimado pelo cenário mais pessimista para a nova ação, ou seja, caso o resultado positivo esperado não aconteça. 

Um exemplo prático poderia ser a substituição de um membro da equipe que está causando problemas. Ou seja, manter uma pessoa assim poderá gerar um nível de conflito que causará um dano maior do que substitui-la por alguém menos despreparado.

O momento ideal, com menores desgastes e mais assertividade, é sempre anterior a este ponto limite. Isso garante que as decisões sejam identificadas em momentos de maior estímulo e com potencial de serem mais estratégicas, garantindo o máximo de melhores resultados naquele contexto.

Artigo publicado originalmente no blog NORTUS

Leia também: O pecado da gestão mora nos detalhes


Entre para ver ou adicionar um comentário

Outras pessoas também visualizaram

Conferir tópicos