Qual é a proposta de valor do Open insurance?
Com o advento do Open data, o qual engloba o open insurance espera-se uma maior competitividade no mercado de seguros. Através do consentimento do cliente será possível compartilhar os dados, referente aos produtos segurados. Tudo isso feito de forma digital. Mas, o que o cliente espera com esse consentimento? Segurança na transmissão dos dados e logicamente, ter maiores benefícios e personalização em relação ao seguro contratado.
O cliente brasileiro está cada vez mais exigente, digital e aberto para experimentar as novas tecnologias, desde que entenda seus benefícios, possa ter poder de escolha, personalização e comparativo para buscar o melhor produto e preço. O corretor tem um papel importantíssimo nesta jornada, o qual se apoiam em seguradoras tradicionais para desburocratizar o segmento e fornecer produtos e serviços mais simples e com menores custos. Neste movimento de transformação e inovação nasce as insurtechs para acelerar essa combinação do seguro + tecnologia.
Há uma extensa agenda regulatória, direcionada pela Susep, para implementação do Open Insurance. Mas, qual será a geração de valor para o mercado?
O novo petróleo brasileiro passou a ser o “dado” e com o uso de novas tecnologias como a inteligência artificial generativa, é possível acessar o dado do concorrente e ainda modelar o dado bruto, para que as áreas de negócios (corretoras|Seguradoras| startups e etc) possam fazer uso (com facilidade e confiança) das principais variáveis e ter uma visão global da organização vs os players concorrentes e com isso, formatar novos modelos de negócios e estabelecer uma comunicação atrativa para abordar o cliente. Ser data-driven em suas ações comerciais!
Esta nova cultura deve ser direcionada pela liderança|CEO até a base da pirâmide corporativa, para que as tomadas de decisões, projetos estratégicos estejam embedded ao Open data| insurance.
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Com isso novos serviços poderão ser lançados, como consolidadores de seguros|serviços, comparadores de preços de seguros e assistências, plataformas unificadas, com cross selling. Há um mar infinito de possibilidades para criação de novos produtos e serviços!
A fase 3 – Tem a expectativa de lançar ao mercado a SPOC (Sociedade Processadora de Ordem do Cliente) , ou seja, sendo participante do ecossistema do Open insurance, credenciada pela Susep, funcionará como processadora| intermediador de pedidos do cliente (cotação, endosso, sinistro, contratação, portabilidade, dentre outros serviços) , tudo isso online.
O papel do corretor neste processo, tem o desafio de fazer com que o cliente entenda os benefícios deste novo serviço e que modernize suas ferramentas para aumentar sua base de clientes e não fique defasado em métodos obsoletos. Para o mercado deverá trazer maior competitividade, busca por produtos diferenciados, agilidade no retorno ao cliente. Muito se cogita em termos serviços streaming como o Netflix, para seguros em 2025. E lógico, ganha destaque o player que sai na frente integrando lições aprendidas do Open finance+regulatório+geração de valor+Experiência cliente.
A primeira SPOC que pediu autorização à Susep foi a Guru SPOC , recém criada para provedora de utilidades para os corretores e seus clientes, com infraestrutura tecnológica da B3. A expectativa é que o corretor estimule o cliente na combinação do melhor seguro ao seu perfil, já que terá acesso aos dados do cliente (fase 2).