Quando o câncer é diagnosticado em estágios iniciais, é possível que o tratamento seja menos invasivo e mais eficaz.
O câncer colorretal é um dos tipos de câncer mais comuns em todo o mundo. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), no Brasil, a estimativa é de que haja cerca de 41 mil novos casos de câncer colorretal em 2022. A boa notícia é que a detecção precoce do câncer colorretal é uma das formas mais eficazes de tratar a doença e melhorar as chances de cura.
Os benefícios da detecção precoce são muitos. Quando o câncer é diagnosticado em estágios iniciais, é possível que o tratamento seja menos invasivo e mais eficaz. Em muitos casos, a remoção cirúrgica do tumor é suficiente para eliminar completamente o câncer, sem a necessidade de quimioterapia ou radioterapia.
Além disso, o diagnóstico precoce aumenta significativamente as chances de cura. Segundo o INCA, a taxa de sobrevida em cinco anos para pacientes com câncer colorretal em estágio inicial é de aproximadamente 90%. Isso significa que 9 em cada 10 pacientes sobrevivem à doença após cinco anos do diagnóstico.
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Outro benefício importante da detecção precoce é a possibilidade de evitar o câncer colorretal completamente. Isso ocorre porque o câncer colorretal se desenvolve a partir de pólipos no cólon ou reto, que são lesões benignas que podem se tornar cancerosas ao longo do tempo. Quando esses pólipos são detectados precocemente, é possível removê-los antes que se tornem cancerosos, reduzindo assim o risco de desenvolver câncer colorretal.
Existem vários métodos para detectar o câncer colorretal precocemente. O mais comum é a colonoscopia, um exame que permite visualizar todo o cólon e o reto em busca de pólipos ou outras anomalias. Outros métodos incluem o exame de sangue oculto nas fezes, a sigmoidoscopia e a tomografia computadorizada do cólon.
É importante ressaltar que a detecção precoce do câncer colorretal é fundamental para a prevenção da doença. O câncer colorretal pode ser assintomático nos estágios iniciais, por isso é fundamental que as pessoas realizem exames de rotina a partir dos 50 anos (ou antes, em caso de histórico familiar da doença). O diagnóstico precoce pode salvar vidas, por isso é fundamental que a prevenção e o rastreamento sejam levados a sério.