Quando o corpo desliga: minha experiência com o Burnout
Reginaldo Alves
Planejamento Estratégico de Comunicação | ESG & Sustentabilidade | Marketing de Impacto Social | Liderança de Projetos | Gestão de Crises | Branding e Rebranding
Eu pensei muito se escrevia ou não esse texto. No entanto, entendi que ele é necessário sim (pelo menos pra mim). Há cinco anos, meu corpo me deu um alerta que eu ignorei. No meio de uma rotina exaustiva, tive um apagão no trabalho. Ao invés de seguir a recomendação médica de descanso, mergulhei de cabeça na organização de um evento e no lançamento de uma revista. Eu precisava provar algo para alguém, mas hoje me pergunto: a quem?
No entanto, ignorar o aviso que meu corpo deu foi apenas o começo. Eu persisti em um ambiente de trabalho tóxico, marcado por lideranças abusivas e desconectadas da realidade dos colaboradores. Dia após dia, eu me esforçava para dar conta das demandas, ignorando os sinais de que algo estava errado. A pressão era constante, e eu acreditava que, se continuasse, provaria meu valor.
Mas a verdade é que, em novembro de 2020, cheguei ao meu limite. Foi quando tudo desmoronou. A exaustão mental e física tomou conta, e eu fui forçado a parar. Desde então, já passei por três profissionais diferentes na tentativa de me recuperar, e a luta continua.
Hoje, ao refletir sobre essa jornada, vejo a importância de reconhecer nossos limites e priorizar nossa saúde mental. Setembro Amarelo nos lembra de algo crucial: nossa vida e bem-estar devem estar acima de qualquer demanda profissional.
Gestão de Projetos, Processos e Relacionamento com Clientes | Gestão do Conhecimento | Gestão de Negócios
3 mNecessário!!!
Especialista em Comunicação Integrada | Consultor de Comunicação e Marketing para Cooperativas | Gestor de Branding | Planejamento | Estratégia
3 mRégis, seu texto me tocou profundamente. Me identifiquei com a situação que você descreveu, pois já passei por ambientes de trabalho tóxicos, onde a rotina extenuante exigia muito, especialmente mentalmente. Acho que a maior lição que tiro disso é que não devemos ignorar os sinais que nosso corpo nos dá. A filosofia de "superar limites" pode parecer inspiradora, mas na realidade, ela não é nada sustentável a médio prazo. Estou envolvido na campanha do Setembro Amarelo aqui na empresa e esse tipo de discussão é fundamental. E só pra constar: seu relato é um lembrete importante de que precisamos reconhecer e respeitar nossos limites. O seu texto, sem dúvida, pode ajudar muitas pessoas que estão vivendo situações semelhantes, mostrando que é essencial buscar ajuda e priorizar o próprio bem-estar. Gratidão por compartilhar! 💛
Head of Relationship at Amí Comunicação & Design
3 mQueridoooo, tenho pensado tanto tanto tanto sobre tudo que está relacionado ao trabalho em relação ao descanso – e o burnout no meio. Espero que você esteja bem agora e continue melhorando. :)