Quando se fala em cultura organizacional, tão importante quanto saber aonde se quer chegar é conhecer o ponto de partida.
matt-duncan - unsplash

Quando se fala em cultura organizacional, tão importante quanto saber aonde se quer chegar é conhecer o ponto de partida.

“Conhece-te a ti mesmo”. Normalmente atribuída ao filósofo grego Sócrates, essa frase aponta para importância do autoconhecimento. E no mundo empresarial não é diferente. Fala-se tanto de um cultura humanizada dentro das organizações, o que soa quase como uma redundância. Seria possível criar culturas totalmente desumanizadas, uma vez que elas são criadas e reforçadas pelos profissionais que compõe as empresas?

Foi pensando nisso, que nós da Qore quando entendemos que 100% dos nosso projetos partiriam do jeito de ser das empresas, fomos em busca de encontrar teorias para desenvolver a nossa metodologia.

 Acreditamos que estilos de cultura organizacional são maneiras diferentes de gerenciar um negócio e todos eles podem considerar as pessoas como parte importante. 

Encontramos estudo de quatro profissionais, depois publicados parte dos resultados na revista Harvard Business Review (Boris Groysberg, Jeremiah Lee, Jesse Price e J. Yo-Jud Cheng). A publicação data de 2018 e mostra que existem dois eixos que podem ser analisados. São eles:

-      As interações interpessoais. Ou seja, como as atividades são feitas dentro de uma empresa, de maneira mais colaborativa (envolvendo colegas e áreas inclusive na tomada de decisão) ou mais independente (as pessoas e áreas com mais autonomia)? 

-      As respostas às mudanças. Ou seja, diante de uma mudança, as pessoas agem de maneira a resistir e procurar a estabilidade e conforme sempre foi feito ou estão abertas a inovar e aceitam melhor as mudanças?

Com esses dois pontos é possível traçar 8 estilos de cultura organizacional diferentes. Ao identificar qual o estilo mais presente na sua cultura, fica mais fácil não só entender o como e o porquê as coisas são feitas internamente, mas também buscar melhorias e alinhamentos.

Muitas empresas estão buscando transformar as suas culturas organizacionais, então fica aqui a nossa provocação:

Como em qualquer jornada o destino é importante, mas não seria o ponto de partida essencial para desenhar as melhores rotas?

Entre para ver ou adicionar um comentário

Outros artigos de Carlos Eduardo Palhares André (Paulista)

Outras pessoas também visualizaram

Conferir tópicos