Quando se fala em cultura organizacional, tão importante quanto saber aonde se quer chegar é conhecer o ponto de partida.
“Conhece-te a ti mesmo”. Normalmente atribuída ao filósofo grego Sócrates, essa frase aponta para importância do autoconhecimento. E no mundo empresarial não é diferente. Fala-se tanto de um cultura humanizada dentro das organizações, o que soa quase como uma redundância. Seria possível criar culturas totalmente desumanizadas, uma vez que elas são criadas e reforçadas pelos profissionais que compõe as empresas?
Foi pensando nisso, que nós da Qore quando entendemos que 100% dos nosso projetos partiriam do jeito de ser das empresas, fomos em busca de encontrar teorias para desenvolver a nossa metodologia.
Acreditamos que estilos de cultura organizacional são maneiras diferentes de gerenciar um negócio e todos eles podem considerar as pessoas como parte importante.
Encontramos estudo de quatro profissionais, depois publicados parte dos resultados na revista Harvard Business Review (Boris Groysberg, Jeremiah Lee, Jesse Price e J. Yo-Jud Cheng). A publicação data de 2018 e mostra que existem dois eixos que podem ser analisados. São eles:
- As interações interpessoais. Ou seja, como as atividades são feitas dentro de uma empresa, de maneira mais colaborativa (envolvendo colegas e áreas inclusive na tomada de decisão) ou mais independente (as pessoas e áreas com mais autonomia)?
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- As respostas às mudanças. Ou seja, diante de uma mudança, as pessoas agem de maneira a resistir e procurar a estabilidade e conforme sempre foi feito ou estão abertas a inovar e aceitam melhor as mudanças?
Com esses dois pontos é possível traçar 8 estilos de cultura organizacional diferentes. Ao identificar qual o estilo mais presente na sua cultura, fica mais fácil não só entender o como e o porquê as coisas são feitas internamente, mas também buscar melhorias e alinhamentos.
Muitas empresas estão buscando transformar as suas culturas organizacionais, então fica aqui a nossa provocação:
Como em qualquer jornada o destino é importante, mas não seria o ponto de partida essencial para desenhar as melhores rotas?