Início da Inteligência Artificial
Créditos Imagem: aitoolsexplorer | Conferência de Dartmouth, John McCarthy, Marvin Minsky, Nathaniel Rochester e Claude Shannon,

Início da Inteligência Artificial


Uma boa alma aqui na rede disse hoje que não podem existir especialistas em IA por essa ser uma área extremamente nova. Decidi então não dizer que ele está completamente errado, coitado.


Trago então abaixo informações bem organizadas sobre o tema e as fontes estarão no final para um estudo mais aprofundado sobre o tema!


A inteligência artificial (IA) como um campo de estudo formal começou a tomar forma em meados do século XX. O ano de 1956 é frequentemente citado como o ponto de partida oficial.


Foi nesse ano que a Conferência de Dartmouth, organizada por John McCarthy, Marvin Minsky, Nathaniel Rochester e Claude Shannon, aconteceu. Esta conferência é considerada o evento fundador do campo da IA, onde o termo "inteligência artificial" foi cunhado por McCarthy.

Essa foto principal que ilustra o artigo são eles por sinal na conferência de Dartmouth.


Principais Primeiros Passos na IA

Conferência de Dartmouth (1956):


Projeto inicial sobre IA em 1956



Organizadores: John McCarthy, Marvin Minsky, Nathaniel Rochester e Claude Shannon.


Objetivo: Reunir um grupo de cientistas para explorar a possibilidade de criar máquinas inteligentes.


Pesquisas Anteriores:


Alan Turing: Matemático britânico, Turing é conhecido por seu trabalho teórico que lançou as bases para a computação e a IA. Em 1950, ele publicou o artigo "Computing Machinery and Intelligence", onde propôs o famoso "Teste de Turing" para determinar se uma máquina pode exibir comportamento inteligente indistinguível do de um ser humano.


Piloto do ACE (sigla em inglês para Sistema de Computação Automática), que viria a ser o primeiro computador eletrônico


Claude Shannon: Seu trabalho em teoria da informação também foi crucial para o desenvolvimento inicial da IA, especialmente no campo do processamento de informações e comunicação.

“modelo de Shannon” tratava de transmissões telegráficas, não de pessoas. E que isso era só a ponta do iceberg das implicações do esquema.


Desenvolvimentos Iniciais


Programas Pioneiros:


Logic Theorist (1955-1956): Desenvolvido por Allen Newell e Herbert A. Simon, este programa foi capaz de provar teoremas de lógica matemática e é considerado um dos primeiros programas de IA.

Logic Theorist: A Primeira IA Pensante


General Problem Solver (1957): Outro programa criado por Newell e Simon, que visava resolver uma ampla gama de problemas usando técnicas heurísticas.

Newell e Simon



Primeiros Chatbots:


ELIZA (1966): Criado por Joseph Weizenbaum, ELIZA foi um dos primeiros programas a simular uma conversa com um ser humano, imitando um psicoterapeuta.

Joseph Weizenbaum


Metodologias Utilizadas


Abordagens Simbólicas: No início, a IA focou em abordagens simbólicas, onde o conhecimento era representado através de símbolos e regras lógicas. Esta abordagem foi dominante nas primeiras décadas.


Heurísticas: Técnicas que utilizam "regras de dedo" para resolver problemas de maneira eficiente, embora não necessariamente ótima.


Conclusão


A inteligência artificial começou a se desenvolver de forma estruturada e formalizada na década de 1950, com a Conferência de Dartmouth marcando um ponto crucial. Pioneiros como John McCarthy, Marvin Minsky, Allen Newell, Herbert A. Simon e Alan Turing foram fundamentais na criação dos primeiros conceitos, programas e metodologias que moldaram o campo. As primeiras abordagens foram predominantemente simbólicas e baseadas em heurísticas, estabelecendo as bases para o que se tornaria um campo vasto e multifacetado.


Fontes para quem ama fontes:

Artificial Intelligence (AI) Coined at Dartmouth | Dartmouth

The Dartmouth Conference: The Event that Shaped AI Research - AI Tools Explorer

The 1956 Dartmouth Workshop and its Immediate Consequences: The Origins of Artificial Intelligence - CHM (computerhistory.org)

Dartmouth workshop - Wikipedia

Conheça a história de Alan Turing, um gênio injustiçado da matemática (warren.com.br)

Claude Shannon, o parteiro da vida digital | by Marcelo Soares | Numeralha | Medium

Logic Theorist: A Primeira IA Pensante – INSONE (sejainsone.com.br)

The General Problem Solver | What Is Artificial Intelligence? | InformIT

Então, você fala com robôs?!. Conheça Eliza, o primeiro chatbot da… | by Eli Gorniak | in data we trust | Medium


José Finocchio

Simplifico AI em projetos e PMO para você. Siga-me

7 m

Todo mundo será especialista em AI, isso é um fato, pois não existirá negócio sem AI. Temos que nos conformar. Quanto ao especialista que treinava modelos em AI no Brasil, esse obsoletou, pois modelos serão treinados nos USA, China e acabou. Opensource de LLM quer dizer apenas que a empresa não cobra taxa e não esconde os parâmetros, como os parâmetros foram parar ali não é para nosso bico brasileiro. Isso não quer dizer que não existe coisa nova para aprender, Knowledge Graphs, ontologias, embeddings de varias modalidades, bancos vetoriais, nova segurança, multi-agents, algoritimos RAG, etc. Tudo que o especialista de AI brasileiro não conhecia e ainda não conhece. A maioria está esperando o passado voltar e continuam chicoteando o cavalo morto. E finalmente será necessário experts para desenvolver aplicações de business como usuários dos serviços LLM. Em suma, quem era especialista obsoletou mas existem novas coisas para aprender, e isso está aberto para qualquer um com neurônios.

Samuel Fernando

AI Engineer | LLM | Agents | MSc Quantum Computing at USP

7 m

Bacana essa foto! você não citou o Rosenblatt, que seria o 'pai' (ou avô?) do "Deep Learning". E mesmo se o cara tivesse falando de aplicações comerciais também seria errado, a FICO já estava estava testando IA para pontuação de score na década de 90 e a Schlumberger foi uma das pioneiras adotando IA em suas operações na década de 80. 

Reinaldo Lepsch Neto

Data Science, Analytics and Artificial Intelligence Professional | Proud father and caring husband | 50+

7 m

Com certeza tem muitos especialistas em IA, gente com doutorado, que fala fluentemente 3 ou mais idiomas, já PUBLICOU papers e até livros, gente que dá aula e ocupa altos cargos. Alguns são tão bons e requisitados que até se dão ao luxo de ter um perfil Linkedin bem modesto. Mas também tem gente com o título IA SPECIALIST, isso mesmo, em inglês sem traduzir a sigla. Gente que não sabe conjugar verbo nesse idioma. Que nunca LEU um paper. Que não lê livro técnico nem traduzido para o português. Que não consegue ler nem post do Linkedin, daqueles curtinhos. Gente que fala mal das universidades chamando de "perda de tempo". Que fala barbaridades como "mendingo", "xatiado", "seje", "adevogado". Mas que fez um curso de 3 horas em Engenharia de Prompt para o Chat GPT. E correu mudar o título.

Clara Laface

Consultora de Imagem Pessoal & Corporativa | Treinamentos | Colunista | Palestras | LinkedIn Creator | Membro do Ano 2024 AICI Brasil

7 m

Adorei saber essas informações! Obrigada por compartilhar, Luana Carvalho 👏🏼👏🏼👏🏼

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