Quando a tempestade irá passar?
Pronto, o Brasil paralisou novamente!
Desta vez é a indefinição das eleições que travam o país, deixam os empresários preocupados, os trabalhadores desempregados e a economia estagnada.
Depois da greve dos caminhoneiros, copa do mundo, a "crise da vez" é por causa das eleições.
Ninguém sabe quem irá vencer: direita, esquerda, centro, candidato A, B, C, D ou Z.
A única certeza é que no ano que vem teremos que trabalhar mais 5 (ou talvez 6) meses, só para pagar impostos e manter os privilégios de alguns, enquanto a maioria precisa se preocupar em apenas sobreviver.
Lá vem outra tempestade: o dólar explodiu novamente e o país, que deveria ser produtivo, se rende à especulação financeira. Enquanto isso quem produz para de investir e de contratar para ver o que acontece.
Mas espera um pouco, o Brasil vem de crises sucessivas há 5 anos ou mais, a maioria delas nem chegou a ameaçar, enquanto outras cresceram e criaram raízes pois alguns setores lucram mais em tempos de crise e recessão.
O povo assustado, já não consome mais e guarda suas minguadas economias para um eventual desemprego.
Nossa nobre classe política, que eventualmente trabalha 2 ou 3 vezes por semana e se aposenta integralmente após 8 anos, diz que a crise da Previdência é por causa da aposentadoria de quem ganha um salário mínimo.
Agora estão abandonando de vez suas responsabilidades para fazer campanha, mas nunca abrem mão de seus altíssimos salários e regalias.
Todos dizem que, quando forem (re)eleitos farão as mudanças necessárias, mas a maioria deles está no poder há 20, 30 anos e nunca se manifestou contra o funcionamento do país e muitos ainda esperam que um dia eles cumpram suas promessas.
Em quem acreditar?
Não estou aqui para apontar uma solução, infelizmente, mas para dizer que precisamos muito nos interessar pela política, mesmo podendo ser muito chata.
Não devemos esquecer que seremos nós mesmos que sofreremos as consequências, boas ou más, das escolhas que fizermos em Outubro.
A tempestade só irá passar quando tivermos responsabilidade, participarmos e cobrarmos daqueles que escolhemos como nossos representantes.