Quanto tempo uma pessoa precisa para cair em um golpe?

Quanto tempo uma pessoa precisa para cair em um golpe?

Essa é uma pergunta que revela muito sobre o comportamento humano.  

O tempo para uma pessoa ser enganada pode variar, mas, em muitos casos, a decisão de clicar em um link é tomada em questão de segundos! 

Já sabemos que isso acontece porque golpes exploram vulnerabilidades comportamentais, como a pressa, a confiança excessiva em uma marca ou o medo de perder algo importante.  

E os golpistas conhecem muito bem esse comportamento. 

A questão aqui não é em quanto tempo as pessoas da sua organização demoram a cair nesses ataques, mas como isso é possível e o que pode ser feito para combater esse comportamento de risco. 

Bom, talvez o grande trunfo dos golpistas seja a falta de engajamento das pessoas nas iniciativas de segurança, que muitas vezes são vistas por elas como algo obrigatório e, consequentemente, não contam com o interesse e motivação necessária.  

E infelizmente o resultado dessa baixa adesão e ineficiência, comprometem não apenas o aprendizado, mas também a segurança das organizações. 

O que pode ser feito para evitar isso?  

Algo que já estamos cansados de ouvir, a conscientização. Essa é uma ferramenta poderosa, mas que é preciso estratégia para que ela funcione. 

Saiba que a conscientização vai muito além de ensinar para as pessoas que golpes cibernéticos existem, elas precisam ser ensinadas sobre como reconhecer os sinais e principalmente saber como agir.  

Talvez você esteja falando sobre conscientização de uma forma simples e pontual demais, algo que não tem tanto efeito e não é capaz de engajar o seu público. 

As pessoas precisam compreender que a segurança digital faz parte das suas funções, assim como entregar relatórios e realizar reuniões. 

Até porque, como vimos no começo deste texto, ao abrir um e-mail de trabalho ou uma mensagem que pareça importante sem verificar as informações corretas, elas podem colocar a segurança da organização em risco. 

Dessa forma, é importante que a cibersegurança seja introduzida em situações comuns do dia a dia. 

Por exemplo, disparar um comunicado com dicas rápidas de como identificar um e-mail suspeito, e, ao mesmo tempo, falar como isso coloca sua própria segurança em risco. 

É importante usar exemplos práticos de ações de segurança, isso ajuda a conectar os conceitos de cibersegurança à realidade das pessoas. 

A grande importância de implementar programas de conscientização que façam sentido na rotina das pessoas, é que eles ajudam a criar comportamentos e uma mentalidade mais alerta. 

Além disso, é importante que a conscientização não seja uma ação pontual, como uma campanha a cada semestre, esse é um processo contínuo que precisa acompanhar a evolução do cibercrime. 

Mas isso já é papo para outro dia. 

O importante é entender que para combater os golpes cibernéticos que demoram questão de segundos para acontecer, é preciso que as pessoas sejam a primeira linha de defesa e saibam se defender. 

E isso só é feito por meio de ações e estratégias de cibersegurança, que vão desde treinamentos, uma comunicação aberta até as simulações de phishing. 

Mantenha sua equipe vigilante! 

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