"Quanto Vale?"
Hoje temos grupos em São Paulo, no Rio, Campinas, no Paraná e Sta. Catarina. Esses grupos têm membros de várias cidades e nelas se reúnem, às vezes viajando por uma hora, hora e meia. A regra global é "200 miles driving distance". Há participantes cariocas nos grupos de São Paulo e vice-versa. Muitos têm escritórios numa e noutra capital. Há membros do Paraná, Sta. Catarina, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e Minas. Já tivemos grupos sediados em Goiás e Minas, com gente de Alagoas, Pernambuco e Bahia. Diz o Carlos Rivadávia, nosso terceiro coordenador, ora aposentado, que São Paulo é polo de atração de CEO's. Eles escolhem onde vão. A participação custa caro: quanto vale 10/12 horas por mês de um CEO, de sua energia e disposição para ajudar? A tabela da Vistage cobra uma fração dessa quantia mais o custo de receber os demais membros uma vez por ano. O custo compensa pelo benefício: o processo tem que funcionar desde o primeiro momento e em todos os meses ou anos de participação. Vistage funciona. O contrato é uma carta-convite a que a pessoa adere e que pode ser revogada 30 dias após o mês. Quarenta por cento, em média, da receita bruta do grupo lhe pertence. Ele dá o crédito e os descontos cabíveis. Escolhe e se deixa escolher por seus membros. O "chair" é o eixo de transmissão dos processos. Seleciona "suspects" dentre seu capital de relações ou desde listas fornecidas pela Vistage. Pergunta sobre suas histórias e empresas, apresenta o processo Vistage e faz a entrevista de seleção mútua, quando se assegura que poderá beneficiá-los e ao seu grupo: não têm relacionamento próximo ou anterior com os outros membros, com quem não devem competir. Costumamos dizer que as pessoas veem por alguma razão mas ficam por outras. Ter a quem prestar contas, perguntar e debater sem conflitos de interesses, para se aconselhar, ouvir e opinar são algumas das razões mais encontradas.
(abril de 2012; distribuição interna; revisto em agosto de 2017)