Que semana!
Luciane Vieira, PhD
Head de Sustentabilidade e ESG, Professora Titular pela UTFPR, Consultora e Mentora de profissionais e Empresas no Brasil e Europa
Em uma mesma semana temos datas relevantes que mostram sua força em uma sociedade que grita por igualdades!
Dia 19/11 dia do Empreendedorismo feminino
Dia 20/11 dia da Consciência Negra
Você sabia que de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2022, pelo menos 10 milhões de mulheres eram donas de negócios no País.
Mas, não quero falar hoje sobre as datas em si. Eu as reconheço em relevância e destaques que merecem. Quero falar sobre o crescente papel da atuação do tema DEI (Diversidade, Equidade e Inclusão) na Pauta e forma de trabalho ESG. Na busca de tentar entender por que alguns ainda relutam a sua força inquestionável.
Sou na maioria das vezes muito técnica, analítica e pragmática, (acho que vocês já perceberam isso) muito provavelmente culpa das minhas formações em Engenharia com doutorado, o que nos deixa bastante analíticos e críticos em relação a qualquer questão. O fato é que ser uma empresa ESG, inclui sim adicionar o tema DEI, incluir o respeito a diversidade, incluir ações de integração e inclusão às diferenças, TODOS OS DIAS, e não apenas em eventos esporádicos. Inclui vagas, entrevistas, capacitações, projetos, engajamento, cargos de gestão, incluir o migrante...
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Igualdade de gênero, atendimento a licença maternidade estendida, respeito a lactante, respeito e infraestrutura descente no trato com o portador de alguma deficiência. Já não é mais tópico de pesquisa e discussões. É realidade comprovada e exigida pela sociedade e mercado financeiro.
Basta olhar nas exigências de mercado atuais, nos padrões internacionais de relatórios de sustentabilidade (GSSB, ISSB). Ser sustentável é também incluir ações, práticas diárias de respeito e inclusão à todos.
Somos um país diverso, em cultura, raça, clima, culinária, somos uma país feito pela maioria mulheres e negros, ao mesmo tempo em que somos acostumados a aceitar tratamentos diferenciados onde muitos são simplesmente excluídos, pelo gênero, cor da pele ou idade.
Mas eu afirmo, ser uma empresa sustentável e perene hoje inclui aceitar as diferenças com o acolhimento que merecem. Quem trabalha de forma genuína colhe os frutos de uma sociedade mais justa, do respeito pelos seus pares e clientes e do destaque no mercado...
Seguimos.