A quem culpar já era!!

Relendo a bíblia , o livro mais vendido do mundo, cheguei na história de MOISÉS no Egito , história fascinante e que podemos retirar vários ensinamentos do que aconteceu naquela época e do que ainda acontece em diversas organizações nos dias atuais. 

Em resumo , Moisés convenceu os Israelitas em sair do Egito , a pedido do senhor Deus , onde esse povo já vivia por mais de de 400 anos em regime de escravidão, apanhavam , eram mortos , viviam em desgraça total, e ao decidirem seguir Moisés e irem para terra prometida eles estavam no que podemos chamar “vivendo um sonho” , mas até aí tudo bem , todos felizes e super entusiasmados , até que no meio do caminho , os egípcios alcançaram o acampamento dos israelitas e eles, por sua vez , agora desconfiados e descontentes da ordem do senhor passam a questionar Moisés e a principalmente CULPÁ-LO por estarem ali , culpá-lo por terem aceitado a proposta de finalmente sair da escravidão e livres irem para terra prometida. 

Infelizmente , essa história de achar culpados nas organizações ainda é muito comum , ao invés dos colaboradores procurarem se unir em busca de uma solução rápida , procuram ainda a quem culpar , acreditando assim que estão livres de qualquer falha, sem enxergar que quem perde mais nessa história é a empresa e seus clientes.

Mas com a nova revolução da indústria 4.0 e ou mundo novo , onde o profissional do futuro ou até mesmo quem sabe já podemos dizer do presente, este terá que ter um espírito mais colaborativo , com mais senso do dono independente das falhas e erros , que deveriam ser consideradas normais desde que solucionadas rapidamente,  para não só estimular a criatividade de seus colaboradores , pois agora podem errar querendo acertar, mas com a certeza que darão uma solução rápida e que podem contar com o respaldo da liderança e da empresa para qual trabalham em busca de,  ao invés de tentar achar culpados , arriscarão projetos “fora da caixa” sem muito medo de errar ou de serem considerados CULPADOS. 

Então voltemos nossos olhos para o futuro, e que já chegou , com o incentivo e porque não,  da reeducação das empresas aos seus líderes e colaboradores para que coloquemos de vez em extinção o espirito individualista , do “não é da minha área”, “não é responsabilidade minha” , “ não fui eu quem iniciei” , “não foi culpa minha” para “vamos juntos fazer este projeto” , “vamos juntos encontrar a solução”. 

Com esse pensamento e ações é que afirmo que precisamos JUNTOS não deixar morrer o espírito dos jovens que há em todos nós , o de arriscar , de agirmos em colaboração uns com os outros , e principalmente do alegria em fazer , em se sentir útil , em se fazer presente , tão esquecido muitas vezes por nós pelo grande “corre corre” das atividades.