Quem identifica as suas competências?

por Renato Dias Baptista 02 minutos de leitura

A inteligência emocional sempre foi importante para a vida, mas tornou-se definitiva em tempos tecnologicamente acelerados.

Um estudo sobre o Futuro do Trabalho apresentado pelo Fórum Econômico Mundial destacou que, segundo pesquisas, as principais características que os empregadores buscam são direcionadas às competências sociais, como a comunicação verbal e escrita, a capacidade de trabalhar em equipe de forma colaborativa e o saber influenciar os outros.
O relatório acrescenta ainda, o pensamento crítico, a resolução de problemas e a atenção aos detalhes.
Desenvolver essas competências exigirá uma mudança na forma como os estudantes são ensinados. (Libby Sander)
Harvey Deutschendorf, a propósito, destaca que as competências devem ser demonstradas desde uma entrevista de emprego. Elas são manifestadas pelo: saber ouvir atentamente, o compartilhamento de crédito por suas conquistas, deixar claro que está buscando melhorar o comportamento pessoal, dizer como soluciona os conflitos e exprimir interesse sobre os valores e a cultura da empresa.
A despeito de todas essas transformações, não podemos deixar de levar em conta os seguintes aspectos:
As mudanças nas organizações não estão alinhadas, isto é, existem muitas empresas que evoluíram seu ambiente interno, mas tantas outras que continuam obsoletas e são resistentes ou inábeis em contratar ‘gente talentosa’.
Diante disso, para que uma empresa almeje indivíduos com as competências contemporâneas, inicialmente ela deve reconstruir-se para possibilitar o desenvolvimento de todas as lideranças; não apenas daqueles que estão na equipe de Gestão de Pessoas.
Afinal, quem decide sobre as contratações não está isento de buscar desenvolver as competências acima descritas.
É preciso talento para distinguir, contratar e, especialmente, gerir pessoas talentosas.
Ida Maria Foschiani

Professora Permanente Programa de Pós Graduação em Doenças Tropicais na Faculdade de Medicina/ UNESP

6 a

O saber reconstruir-se é onde se encontra o grande desafio das organizações, sejam elas privadas ou não. Excelente contextualização! 

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