Quem nunca ouviu falar da síndrome do impostor?
Mais do que apenas um sentimento de insegurança, a síndrome do impostor é a incapacidade de internalizar o próprio sucesso.
Embora o fenômeno não seja considerado como transtorno psicológico pela Organização Mundial da Saúde (OMS), seus sintomas já acometem cerca de 70% da população mundial, segundo o International Journal of Behavioral Science. Tal dado, reforça a importância de se falar sobre o tema e trata-lo desde sua raiz.
A jornada do “impostor”
Os “impostores” são pessoas que convivem com o sentimento de que suas conquistas profissionais não são merecidas e temem que a qualquer momento podem ser acusados como fraudes.
Cada carreira tem sua especifidade, porém, geralmente, a síndrome do impostor se expressa através dos mesmos sintomas.
Normalmente, o gatilho para o fenômeno está relacionado à conquista de uma nova posição com mais responsabilidade ou visibilidade. O “impostor” tende a se sentir inseguro e incapaz de realizar as novas tarefas, mesmo que prove o contrário em sua rotina.
O sentimento de impotência é resultado do conflito entre a autopercepção do indivíduo sobre suas competências e o quão competente ele é de fato. Mesmo quando suas habilidades são elogiadas, atribuí-se seu sucesso ao tempo e à boa sorte.
Síndrome do impostor e o atravessamento de gênero e raça.
O preconceito de gênero e o racismo institucionalizado também podem ter um papel significativo nos sentimentos de impostor. A Research Trusted Source sugere que, embora qualquer pessoa possa experimentar esses sentimentos, eles tendem a aparecer com mais frequência em mulheres e pessoas negras.
A consciência do preconceito contra gênero ou raça pode levar esses grupos identitários a trabalharem mais arduamente, buscando subverter os estereótipos prejudiciais. O simples fato de conhecer tais estereótipos negativos, pode afetar o desempenho, levando a pessoa a se fixar em seus erros e a duvidar ainda mais das próprias habilidades.
Como lidar com isso?
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Conversar com alguém
Conversar com um amigo de confiança ou mentor sobre essa angústia pode ajudar a obter um ponto de vista externo sobre a situação e sobre si mesmo.
Construir conexões
Procurar ajuda sempre que precisar, recorrer aos colegas, seja no trabalho, nos estudos ou em qualquer outra esfera, cria uma rede de apoio essencial para um ambiente menos competitivo e mais produtivo.
Evitar comparações
Todos têm habilidades únicas. Ninguém pode fazer tudo. Esse entendimento contribui na potencialização de pontos fortes e desenvolvimento saudável de pontos de melhoria.
Buscar informações
Buscar informação sobre o tema é importante para superar o sentimento de impostor. Livros, vídeos e podcasts podem ser ferramentas importantes na busca pela superação. Confira algumas dicas:
LIVROS
“A síndrome do impostor: Como entender e superar essa insegurança”, da psicóloga e professora Sandi Mann. Editora Vozes Nobilis, 1ª edição (agosto.2021).
“Síndrome da impostora: Por que nunca nos achamos boas o suficiente?”, da administradora e influenciadora de jornada, Rafa Brites. Editora Academia, 1ª edição (outubro.2020)
PODCAST
Meu Inconsciente Coletivo, episódio “A Síndrome da Impostora”, com Tati Bernardi e Christian Dunker, professor do Instituto de Psicologia da USP.
Relacionamento Governamental (RELGOV) e Empresarial, Gestão de Novos Negócios e Parcerias, Mentora em Inteligência Relacional, Fundadora/Idealizadora de Projeto Social
2 aExcelente tema ! Parabéns por trazê-lo a discussão e reflexão!
Administração de Empresas | MBA Gestão de Pessoas | Relacionamento com cliente | Comercial | Vendas | Especialista em investimentos | CEA
2 aMuito legal!