QUEM PODERÁ NOS SALVAR?
Uma proposta de regeneração pela cura da solidão no isolamento social.
Há em nosso inconsciente coletivo um forte desejo de encontrar e sermos cuidados por um pai amoroso, protetor e provedor.
Isto ao longo da história nos fez criar CRENÇAS e ter ESPERANÇAS econômicas, políticas e religiosas. Nos parece desesperador a ideia de estarmos aqui sozinhos, por conta e nos recusamos terminantemente a questionar esta escolha.
O que é um “vilão” se não aquele que NÃO ACREDITA e NÃO TEM ESPERANÇAS nesta possibilidade e oportunisticamente explora a ingenuidade alheia se apoderando do trono vago em suas mentes, reservado para os “eleitos” aptos a intermediar esta negociação com tal ser ardentemente desejado.
Se conseguíssemos nos unir, temos todas as tecnologias e recursos para transforma a terra num paraíso. Mas nossas CRENÇAS e ESPERANÇAS nos separam, nos distinguem, nos distanciam dos outros, por que aqueles que tem ideias diferentes, ameaçam a segurança que queremos ter nas ideias do nosso “exclusivo” grupo. É muito difícil aceitar os diferentes, já que temos certeza da nossa pureza e nas verdades inquestionáveis que escolhemos ter.
Agora entretanto, um evento novo e ameaçador, que até então só tínhamos visto em filmes de ficção científica, coloca em cheque estes VALORES absolutos que adotamos, colocando nossos vilões de plantão mudos, de escanteio.
Nossa reação inicial é a de nos apegarmos ainda mais à nossa CRENÇA na existência de uma ESPERANÇA paternalista salvadora. O que acontecerá?
Antes de termos que unir a humanidade inteira para nos proteger deste ameaçador inimigo invisível, estávamos nos entrincheirando em radicais posições políticas, nos separando e nos distanciando dos diferentes de nós, escolhendo “bodes expiatórios” entre nossos irmãos, para culpá-los pela crise político-econômico que estávamos atravessando.
A nossa teoria que o inimigo é o “outro” caiu por terra, quando nos todos, sem distinção, fomos escolhidos como “inimigos” pela natureza.
Quando nosso real inimigo nos der uma trégua (sim somente uma trégua porque não resolvemos os problemas que nos levaram a esta guerra biológica contra natureza e ela voltará a atacar com uma nova mutação deste “antigo” vírus), o que faremos? Poderemos voltar a nos entrincheirar em nossas CRENÇAS, voltar à posse de nossas exclusivas verdades absolutas, nos desunindo novamente?
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Não podemos mais ESPERAR que um pai amoroso e protetor, nem seus enganosos representantes, venham nos salvar. Estamos sendo obrigados a nos salvar a nos mesmos, a assumir a responsabilidade por nosso destino em nossas mãos, a retomar a direção de nossas vidas que delegamos a terceiros, assumindo total responsabilidade por ela e pela VIDA do PLANETA, nosso único lar.
Não seria isto o AMOR? Não seria este único bem e riqueza verdadeira que sempre desejamos e não sabíamos. Não seria este encontro, com isto que estava o tempo todo dentro de nós, que tanto precisávamos. Não seria sábio e prudente trocar toda e qualquer CRENÇA pela VISÃO deste FATOR irrecusável? Não é o AMOR o que cria, sem preconceito, todas as diferentes formas de vida no planeta e no universo. Oque é mais necessário além disto.
Seria possível haver medo e solidão se encontrarmos o AMOR?
Se esta “cola” indissolúvel vier a nos unir, poderemos deixar ver nascer as soluções que tanto precisamos em outras mentes brilhantes, que nossas CRENÇAS limitantes e excludentes nunca deixaram florescer.
Ou então não nos restará outra alternativa que não experimentar o apocalíptico fim de mais esta civilização, entre tantas outras que já se autoaniquilaram no planeta. A decisão é sempre exclusivamente nossa. O universo nunca interferiu nas catástrofes que promovemos, "até agora".
Pode ser que um pequenino vírus, derrotando nosso privilegiado cérebro, assuma o lugar no topo da cadeia alimentar planetária e invertendo posições, em vez de devorarmos a natureza, sejamos nós seu jantar favorito.
Os talheres já estão na mesa! Façam suas postas em quem será o convidado principal?
Afetuosamente
Wagner Benitez Nogueira
(16) 99136.9249 (claro)
wagnerbeniteznogueira@gmail.com
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